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fronteiraegitogazaPalestina - Prensa Latina - Milhares de palestinos de Gaza dispersos por vários países do Levante poderão regressar a seus lares depois da reabertura hoje da passagem de Rafah, fechada há cinco dias pelo governo egípcio.


A medida entrou em vigor dois dias antes do início das festividades de Eid ul-Fitr, que marcam o fim do mês (lunar) do Ramadã, dedicado pelos muçulmanos ao jejum e à oração, realizado esse ano no meio de uma forte tensão na Península do Sinai.

Os procedimentos alfandegários serão dinamizados a partir de 07:00 hora local (02:00 GMT) para que os viajantes palestinos possam se dirigir imediatamente a Rafah, confirmou Salah Zelaya, diretor de Segurança Aeroportuária.

O fechamento da passagem também seguiu um ataque de desconhecidos armados contra um posto da polícia na Península do Sinai (nordeste) no passado dia 5 que custou a vida de 17 militares.

A abertura da passagem foi acordada semanas atrás pelo presidente egípcio, Mohamed Morsi, e Ismail Haniye, premiê do governo da Faixa de Gaza, controlado pela organização islâmica Hamas (Fervor) e submetida a um bloqueio total pelos invasores israelenses há mais de cinco anos.

Poucas horas depois, as autoridades reportaram três ações similares em zonas próximas, apesar da vasta operação militar iniciada pelo governo egípcio para liquidar às que qualifica de entidades islâmicas radicais.

Outras fontes disseram que a agressão foi orquestrada pelos serviços de inteligência israelenses para prejudicar os laços entre Morsi e o Hamas.

As manobras castrenses e a localização de baterias cairotas antiaéreas no Sinai, as maiores desde a guerra árabe-israelense de 1973, fizeram que Israel mobilizasse tropas e meios em seu território às proximidades da fronteira com o Egito.

O acordo de paz entre o Egito e Israel, assinado em 1978, proscreve o deslocamento de certos tipos de armas na península.

A decisão introduz um elemento de atrito entre ambos países, o segundo desde que Morsi chegou ao poder no Egito como presidente. Morsi é membro da Irmandade Muçulmana, uma organização islâmica contrária à ocupação da Palestina por parte de Israel.

Assim que chegou ao poder, o novo governo egípcio suspendeu um acordo de abastecimento de gás a Israel a preços inferiores aos de mercado.


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