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250712cambojaCamboja - Hoje em dia - Os organizadores dos Jogos Olímpicos de Londres anunciaram neste sábado (14) a abertura de uma investigação sobre as acusações de exploração de trabalhadores em uma fábrica da marca Adidas no Camboja, que fornece os produtos oficiais dos Jogos.


Em sua edição deste sábado, o jornal britânico Daily Telegraph publica que funcionários da fábrica da Adidas de Shen Zhou, nos arredores de Phnom Penh, recebem US$ 66 (€ 50) de salário por mês para confeccionar roupas para os Jogos Olímpicos (27 de julho-12 de agosto).

Funcionários da fábrica explicaram ao jornal que seu salário pode chegar a US$ 120 trabalhando duas horas extras por dia, aumentando sua jornada a dez horas diárias.

"Acabamos de saber desta acusação e a levamos muito a sério", afirmou um porta-voz do Comitê de Organização dos Jogos Olímpicos (LOCOG), confirmando a abertura de uma investigação.

"A fábrica de Shen Zhou é aparentemente (...) inspecionada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) ou pelo programa do Banco Mundial", disse à AFP.

"Lembramos regularmente a todos os nossos titulares de licenças a importância" de respeitar as regras de origem de seus produtos, acrescentou.

Segundo um porta-voz da Adidas questionado pelo Daily Telegraph, os trabalhadores da fábrica de Shen Zhou ganham, em média, US$ 130 por mês, "o que está bastante acima do salário mínimo". "A Adidas está certa de que respeita os padrões do LOCOG", ressaltou.

O salário mínimo mensal no setor têxtil do Camboja é oficialmente de US$ 66, depois de um aumento de US$ 5 obtido no fim do ano passado após uma série de desmaios em fábricas de roupas de grandes marcas estrangeiras, como Puma e H&M.

"Um salário decente para um funcionário com dois filhos deveria ser de cerca de US$ 260", considera a Labour Behind the Label, uma rede de organizações de defesa dos direitos dos trabalhadores, sobre o caso do Camboja.

A Adidas, marca esportiva alemã e fornecedora oficial dos Jogos Olímpicos, acrescentou que os funcionários de sua fábrica de Shen Zhou receberão até o fim do ano um aumento comparável ao de outros trabalhadores do setor têxtil do país do sudeste asiático.


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