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010510_uribeColômbia - Agências - As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) acusaram o presidente colombiano, Álvaro Uribe, de medir o sucesso "de sua criminosa política de segurança em litros de sangue".


Segundo as Farc, durante o Governo de Uribe, as execuções extrajudiciais alcançaram "o degrau mais alto da traição humana".

As acusações fazem parte de um texto assinado pelo porta-voz internacional das Farc, ''Ivan Márquez'' e publicado hoje no site da agência de notícias "Anncol", que costuma divulgar os pronunciamentos do grupo guerrilheiro, com a data desta terça-feira.

No texto, que teria sido escrito das "Montanhas da Colômbia".

''Márquez'' diz que "as Brigadas Militares acionaram seus gatilhos para ficar com as recompensas em dinheiro, promoções e férias remuneradas oferecidas pelo Governo".

O porta-voz das Farc também fala do chamado ''caso Soacha'', ocorrido na cidade colombiana de mesmo nome, que investiga o desaparecimento e posterior assassinato de pelo menos 20 jovens que foram apresentados como guerrilheiros mortos em combate.

Segundo ''Márquez'', "essa história se repetiu impunemente durante os últimos anos, banhando o território da pátria com sangue inocente".

O porta-voz afirma que mortes como as do ''caso Soacha'' são o "resultado direto de uma política oficial e de terrorismo de Estado" e que seus responsáveis "devem comparecer aos tribunais acompanhados de seu chefe, o presidente Uribe".

"Durante o Governo de Uribe, as Forças Armadas oficiais foram transformadas em uma fria máquina de matar inocentes. Estes crimes de guerra e de lesa-humanidade têm como responsáveis altos funcionários do Estado colombiano", conclui ''Márquez''.

O Governo colombiano já disse em diversas ocasiões que ''Ivan Márquez'', porta-voz internacional das Farc desde que o ex-número dois da guerrilha, ''Raúl Reyes'', foi abatido em um bombardeio em março de 2008, está escondido na Venezuela.


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