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b 450 0 16777215 00 archivos Administradores manu 2015 07 6467731093 6af43880f2 zUnião Europeia - Civicas Culturais - A Crise segue, as desfeitas agravam-se, o sofrimento acumula-se.


Segue a crise

No que incumbe ao nosso país, as razons expostas no Manifesto de 2013 para postular a recuperaçom da soberania económica e a saída do euro seguem vigentes plenamente, apesar da confusom existente, fomentada com tenacidade polo governo, empenhado de jeito demagógico e trapalheiro em convencer que a crise económica é um assunto do passado.

As mudanças mínimas na evoluçom da economia galega e espanhola dos que se presume nom permitem suster que a crise está superada. A crise é justamente a desoladora situaçom económica e social.

As desfeitas que se causou desde 2008 até a actualidade no plano económico, começando polo desemprego e a precaridade, nas relaçons laborais, no estado do bem-estar, nas desigualdades etc. etc. som tantos que, desde o ponto de vista do bem-estar geral dos povos galego e espanhol, a crise nom poderá dar-se por superada em muitos anos e nom precisamente como conseqüência de um modesto crescimento do PIB, favorecido por alguns acontecimentos -BCE, petróleo, turismo, depreciaçom do euro- e em ausência de nengum plano ou critério para evitar os erros do passado.

Falar do novo modelo económico sempre foi umha piada de mal gosto: o que urge para o governo é poder falar de crescimento, e, como a suposta recuperaçom é lenta e contraditória, cada vez necessita engrossar a mentira para suster a sua mensagem, básico para as suas campanhas eleitorais.

A dívida devora

No final de 2007, os passivos financeiros brutos de toda a economia espanhola entre os seus sectores, desagregados estes entre as Administraçons Públicas, o sistema financeiro, as empresas e as famílias, ascendia a 9,7 bilions de euros (a um maior desagregue os passivos aumentariam), aos que haveria que somar outros 2,2 bilions, a cifra que o com- junto desses sectores internos, os agentes económicos do país, tinha como passivos face ao exterior. Os passivos totais, pois, eram 11,9 bilions de euros, equivalentes a 11,3 vezes o PIB desse ano.

Os números no final de 2013, com todas as mudanças económicas e convulsons financeiras registados desde entom, som os seguintes: os passivos entre sectores internos 10,1 bilions de euros, mais 2,3 bilions de passivos exteriores, arrojam um total de 12,4 bilions de euros de passivos, o que representa as 12,2 vezes o PIB de 2013 (inferior em 3,4% ao do ano 2007).

Com arranjo à dívida, portanto, a situaçom da economia espanhola agravou-se nos últimos anos, o que significa que potencialmente está mais exposta a mais agitaçons financeiras de todo o tipo que em de a sua participaçom entusiasta na euforia financeira que precedeu à crise. Portanto, era proclive a padecer umha grande comoçom económica, tal como ocorreu, sem que os dados de fundo desaparecessem.

Nom aceitamos o argumento oportunista que afirma que a crise dobrou a esquina que só agocha as decisons tomadas polos especuladores financeiros. A crise social e económica está bem instalada e bem arraigada é conseqüência de umha política financeira que só se pode definir como “Terrorismo Financeiro”. Combinada com os acontecimentos políticos que venhem ocorrendo, conduziu a Galiza e ao resto do Estado a umha situaçom de miséria para os estamentos populares. Nom se trata, portanto, de arrojar-se estatísticas económicas, polo demais tam fáceis de manipular, senom de valorizar a situaçom objectiva do país no contexto europeu.

Como análise geralmente admitida, se reconhece que a crise financeira internacional, origem da posterior crise económica, tivo lugar polo sobre-endividamento financeiro em todos os âmbitos e níveis, e desencadeou com a quebra do banco norte-americano Lehman Brothers em Setembro de 2008. Instalada a desconfiança geral nos especuladores financeiros e obstruídos os canais de financiamento estabelecidos, a profundidade da crise em cada um dos países tivo que ver com a sua situaçom de endividamento e as possibilidades de enfrentá-la, nom dispondo os países da zona euro de um Banco Central susceptível de desempenhar o papel da Reserva Federal nos Estados Unidos.

A economia espanhola era umha das mais endividadas do mundo, conseqüência dos agudos desequilíbrios da balança por conta corrente desde a implantaçom do euro e o passado. As facilidades outorgadas polo BCE, com as suas repercussons nos tipos de interesse, incluída o telefonema prima de risco, podem fazer achar que o clima económico e financeiro está despejado, mas a insólita instabilidade financeira internacional e europeia está aí e nom passará muito tempo antes de que inexoravelmente surjam períodos de inquietude e descontrole.

Se nos referimos a um aspecto particular e vital da posiçom financeira do país, é preciso lembrar que no final de 2007 a dívida pública do Estado elevava-se a 36% do PIB; contodo, ao acabar 2014 já representava 100% do PIB.

Toda a política brutal de ajuste e recortes para sanear as contas públicas traduziu-se num vertiginoso incremento da dívida pública e num incorrigível deficit das Administraçons públicas, que ainda para 2015 estima-se com pouco fundamento em 4,5% do PIB, e gerará, por conseguinte, mais aumento da dívida pública. Deste terrorismo financeiro que submerge aos povos e as classes trabalhadoras, só existem uns grandes beneficiários, os banqueiros e demais especuladores (fundos abutres, etc...) junto aos seus sicários: os dirigentes dos partidos do Regime de Terror Financeiro.

Os passivos exteriores e a dívida pública, dous dados fundamentais para analisar a saúde de umha economia, seguem constituindo um impedimento mui pesado, que impedem admitir que a economia está bem e em condiçons de despegar. Passado o período eleitoral pendente, tam proclive a prometer, falsear e mentir, aparecerám de novo os fantasmas da crise, se todo nom se acelera por Grécia.

O governo oculta e despreza estes dados essenciais no seu costume de confundir à opiniom pública, nom só para fazer achar que a crise passou, senom também que a sua política de sacrifícios e degradaçom do bem-estar era correcta e a única possível. Daí a concluir que é necessário seguir aplicando a austeridade fica um passo, dando-se o paradoxo de que enquanto se ressaltam os resultados da economia espanhola o governo segue endurecendo os recortes, como é o caso dos parados sem protecçom algumha.


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