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030714 hongkongChina - PCO - Interesses capitalistas por trás dos protestos vão no sentido de que o governo chinês acelere o aumento da especulação financeira.


Nesta quarta-feira, 2 de julho, centenas de milhares de pessoas protestaram no centro financeiro de Hong Kong. O movimento alega que havia 500 mil pessoas, enquanto a polícia admite a quantidade de 100 mil pessoas no protesto. Cerca de 200 manifestantes foram detidos pela polícia. O motivo era o controle da China sobre o processo eleitoral local, com interferência sobre os candidatos que podem se apresentar nas eleições. Seria, portanto, um protesto por mais "democracia".

Hong Kong é um centro de especulação financeira mundial. Desde 1997, quando a ilha deixou de ser um protetorado britânico, o País passou para o controle da China, mas mantém uma certa autonomia em relação ao continente. Honk Kong tem sido usada pelo governo chinês para aumentar a especulação financeira na própria China. Em 2009, foi estabelecida a plena conversibilidade da moeda e Hong Kong foi designado como o centro financeiro, fora da China Continental, para cuidar das operações. Agora, essas operações estão sendo expandidas para Singapura, como um passo prévio na tentativa de globalizar a moeda.

Os volumes são relativamente pequenos. A Autoridade Monetária de Hong Kong reconhece a existência de Rmb 554 bilhões, menos de 1% da base de depósitos existentes na China, e em Singapura há Rmb 60 bilhões. A especulação financeira mundial é controlada pelas grandes potências imperialistas, principalmente os EUA e a Grã Bretanha. Este controle do mercado mundial foi obtido por meio da imposição militar, que levou, inclusive, a duas guerras mundiais.

Por esse motivo, os principais beneficiários dessas operações continuarão sendo, principalmente, bancos como o CitiBank, o Standard Chartered, o Barclays, o HSBC e o JPMorgan entre outros. Os instrumentos da especulação financeira passarão a ser operacionalizados também em Renminbi, referenciando a produção chinesa.

Os protestos de agora, que aparecem como uma luta por "democracia", na verdade são estimulados por capitalistas que gostariam de ver o governo chinês intensificar a especulação financeira de forma mais rápida do que tem feito.


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