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45a25a542470d2ab2084dfa729ab82f9_article.jpgEstados Unidos - Russia Today - O sofrimento que a política exterior norte-americana tem provocado fez com que o mundo veja os EUA como o país mais belicista do mundo, opina o 39º presidente estadunidense, Jimmy Carter.


O ex-presidente dos EUA, que concedeu uma entrevista ao jornal "Salon" sobre a publicação de seu novo livro, "Um chamado à ação" ("A call to action"), manifestou que a comunidade internacional interpreta a política exterior dos EUA como uma linha agressora e militarizada.

"O resto do mundo, quase por unanimidade, vê os EUA como o belicista nº 1. Voltamos aos conflitos armados quase em um abrir e fechar de olhos, e muito frequentemente são desejados não só pelos líderes de nosso país, como também são apoiados pelo povo estadunidense", declarou o político.

Além disso, Washington raramente reconhece as perdas e o sofrimento que provocam o "excepcionalismo estadunidense" e "o dever de levar sua grande democracia ao resto do mundo", acrescentou Carter. O democrata também se mostrou especificamente crítico às "guerras de drones" aplicadas pelos EUA, que tiraram a vida de muitas pessoas inocentes tratadas como "danos colaterais".

"Também demos um passo atrás até um tremendo grau de castigo ao nosso povo em vez de ajudá-lo a se reincorporar à vida", indicou o político, assinalando que os EUA tem agora 7,5 vezes mais pessoas na prisão do que em 1981, ano em que acabou ser mandato.

"Somos o único país da OTAN que tem pena de morte; somos o único país deste hemisfério que tem pena de morte, e essa é outra praga do nosso país quando se refere à violência injustificada, desnecessária e contraproducente", declarou Carter.


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