Além das 1.520 crianças assassinadas, outras 6.000 ficaram feridas e mais de 10.000 detidas, 200 das quais seguem em prisões israelenses, disse Sharafi, segundo a agência de notícias palestina Maan.
"A proteção e o apoio às crianças devem ser uma responsabilidade nacional", disse Sharafi, instando à Autoridade Palestina a aprovar uma lei para a proteção dos menores.
A comunidade internacional criticou Israel em várias ocasiões pelo maltrato de menores palestinos. Em março de 2013, um informe do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) chegou à conclusão de que as crianças palestinas detidas pelo Exército Israelense na Cisjordânia são "sistematicamente" maltratadas, o que é uma violação do direito internacional.
A cada ano, cerca de 700 crianças palestinas entre 12 e 17 anos de idade são detidas, interrogadas e presas pelo Exército de Israel, a Polícia e os agentes de segurança, de acordo com o documento oficial da UNICEF.
Segundo o informe, os maus-tratos começam frequentemente no momento da detenção, quando as crianças são abordadas pelos soldados armados, que logo as levam à força, amarradas e com os olhos vendados aos centros de interrogação, onde se encontram em um estado de medo extremo e privados do sono.