O conclave iniciado na terça-feira (12) é o 75º da história da Igreja Católica. Esse sistema de votação teve início em 1274, no século XIII, no pontificado de Gregório X.
Jorge Mario Bergoglio
Novo papa tem histórico com a ditadura cívico-militar (1976-1983) que existiu em seu país, incluindo desaparecimento de sacerdotes e o apoio à repressão ditatorial.
Ele foi citado em um processo criminal, às vésperas do conclave de 2005, por supostas ligações com o sequestro de dois missionários jesuítas em 23 de maio de 1976.
Em 2010 foi um dos cabeças das marchas contra o projeto de casamento igualitário na Argentina, que autorizou o casamento homossexual no país, chamando o projeto de "movimento do diabo".
Em 2011, Papa Francisco I também foi citado em mais um processo. Dessa vez durante as audiências sobre roubo de bebês pela Ditadura.
Jorge Mario Bergoglio que assume hoje como papa Francisco I foi denunciado pela primeira vez por cumplicidade com crimes da ditadura em 1986, no livro Igreja e Ditadura, escrito por Emilio Mignone. O autor, defensor dos direitos humanos, também teve sua filha desaparecida.