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635891738303078732wItália - Opera Mundi - Ponto mais controverso do projeto de lei é o que permite aos casais gays adotarem criança apenas se ela for filha de um deles, não de terceiros.


Milhares de italianos saíram às ruas de diversas cidades do país neste sábado (23/01) para defender a legalização da união homossexual e o direito de adoção por casais gays — questões que serão debatidas no Senado na próxima semana.

Com o slogan "Acorde Itália! É hora de sermos civilizados!" e portando a bandeira do arco-íris, simpatizantes da causa estão realizando manifestações em cerca de 40 cidades de toda a Itália.

Uma norma que prevê a legalização da união civil entre pessoas do mesmo sexo começará a ser debatida na próxima quinta-feira (28/01) no Senado italiano, após as discussões sobre os direitos gays terem sido mantidas por anos à margem do debate público.

"Estamos em um momento decisivo. As uniões civis são uma realidade na sociedade, elas também devem se tornar reais dentro do nosso sistema legal", defendeu a autora do projeto, a senadora Monica Cirinnà.

A Itália é o único dos maiores países europeus que ainda não possui uma legislação para os casamentos gays. Um dos termos mais polêmicos do projeto em trâmite, no entanto, é a adoção. Segundo o texto atual, o casal homossexual poderia adotar uma criança gerada por um dos pais, mas não filhos de terceiros - como acontece em uniões heterossexuais. 

Papa Francisco

No meio da discussão, o papa Francisco afirmou, em audiência nesta sexta-feira (22/01), que não pode "haver confusão" na Igreja entre o que é a família que Deus quer e o que são os outros tipos de união. Declaração resume a linha defendida pela Igreja Católica, apesar de o papa Francisco sinalizar uma abertura quando disse, no começo de seu pontificado, que os gays e os divorciados não podem ser julgados.

Em 2013, Francisco disse que "se uma pessoa é gay e procura Jesus, e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-la? O catecismo diz que não se deve marginalizar essas pessoas". A declaração do Papa foi manchete de jornais de todo o mundo, pois foi uma das raras vezes em que um Pontífice demonstrou publicamente abertura para que a Igreja acolha os homossexuais.


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