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manifunwomenUnião Europeia - Opera Mundi - Segundo dados compilados em 28 países da região, Dinamarca, Finlândia e Suécia têm os índices mais altos de violência de parceiros contra mulheres.


Em média, ao menos 22% das garotas e mulheres acima de 15 anos sofrem violência física e sexual de um companheiro em 28 países da Europa.

É o que revela uma pesquisa publicada nesta quarta-feira (25/11) pelo jornal francês Libération, na ocasião da jornada mundial de luta contra as violências contra mulheres, criada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

Segundo dados da Agência de direitos fundamentais da UE (União Europeia) com entrevistas com 42 mil mulheres, as nações que apresentam os índices mais altos de violência são vindas da Escandinávia: Dinamarca (52%), Finlândia (47%) e Suécia (46%).

Além disso, o veículo francês destaca que, de acordo com dados do BM (Banco Mundial), o estupro e a violência conjugal na Europa representam um risco maior do que o câncer, acidentes de carro ou guerras para uma garotas e mulheres entre 15 e 44 anos.

"É preciso explicar uns aos outros, às mulheres e aos homens, aos médicos e aos pacientes, às crianças e aos adultos, aos funcionários e aos chefes, o que é uma violência: informar, dar a voz e proteger as mulheres são fatores fundamentais", afirma Elisabeth Morin-Chartier, deputada europeia e presidente da EUX (União Europeia das Mulheres, na sigla em inglês).

Outros dados da UE apontam uma desinformação das mulheres em relação às leis e iniciativas políticas nos países europeus que foram criadas para proteger as mulheres em casos de violência doméstica. Segundo essa pesquisa, apenas 59% das mulheres disseram ter conhecimento dessas ações, enquanto 28% alegaram não saber da existência dessas medidas.

Para Morin-Chartier, há uma incompreensão da extensão do conceito de violência, que inclui, legalmente, abusos como puxões de cabelo e queimaduras de cigarro; bem como comportamentos abusivos, como depreciação recorrente, intimidações, chantagens e violência econômica. Para a deputada, o principal problema, na Europa, é a "falta de informação e de  implicação" desses abusos cometidos pelos homens "nos níveis sociais e políticos".


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