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180414 abortion rate 2Estados Unidos - PCO - Republicanos tentam acabar com direito atuando nos estados mais conservadores.


Diante da impossibilidade de desfazer a decisão da década de 70 que legalizou o aborto nos EUA, estados dominados pela direita do partido republicano, estão estabelecendo legislação local a fim de restringir cada vez mais essa conquista das mulheres.

O direito ao aborto nos EUA foi conquistado em 1975 com o histórico caso Roe vs Wade por decisão da Suprema Corte. O movimento de mulheres agitou o país e conseguiu que a interrupção da gestação fosse uma decisão livre da mulher, diante de uma gravidez indesejada, em casos de estupro, risco de vida para a mulher. Desde então setores conservadores buscam meios de burlar essa decisão.

Como nos EUA os estados têm permissão para regulamentar com legislação própria leis nacionais, regiões dominadas por republicanos ou pelo Tea Party estão realizando uma verdadeira avalanche de ataques aos direitos das mulheres.

De acordo com um relatório do Instituto Guttmacher, só em 2013, 22 estados adotaram 70 restrições diferentes. Entre as restrições na regulamentação médico e clínica, limites sobre o acesso a medicação (especialmente de contracepção de emergência, a chamada pílula do dia seguinte) e proibição para que determinados seguros tenham cobertura para aborto.

Quem acompanha de perto afirma que a situação mais grave é no Texas. O estado inclusive serve de exemplo para que sejam aprovadas leis em outros estados.

A dificuldade atender todas as exigências e critérios de credenciamento de clínicas além das restrições com atendimento seguro fez o número de clínicas cair mais que a metade. Se em 2011 haviam 44 clínicas hoje há 19. Para atender 13 milhões de mulheres no estado com a maior população rural dos Estados Unidos, em um país onde uma em cada três mulheres tem um aborto em sua vida (The Guardian, 28/03/2014).

No Brasil, essa mesma ofensiva ocorre em escala nacional. Na medida em que não cessa a campanha dos setores conservadores que atuam dentro e fora do Congresso para perseguir mulheres em nome de uma pretensa defesa da vida, enquanto não realizam nenhuma verdadeira campanha em defesa da maternidade, de creches, contra a industria da cesariana em defesa da saúde pública e de qualidade.


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