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260413 sophiaRússia - Briga - Neste mês de abril fam-se 132 anos da sentença a morte que acabou com as vidas de cinco revolucionários e revolucionárias russas, integrantes de Narodnaya Volya, a organizaçom armada sem cuja existência nom poderíamos compreender os antecedentes que figérom possível a Revoluçom de Outubro de 1917.


Em BRIGA queremos lembrar Sophia Perovskaya, umha das revolucionárias assassinadas por ser exemplo dumha vida entregada à luita pola transformaçom social.

O primeiro ato de rebeldia documentado desta revolucionária tivo lugar em 1869, quando seu pai se opujo a que estudasse matemáticas em Petersburgo, polo que esta foge da casa e vai viver com umha amiga, Alexandra Kornilova. Junto com outras companheiras com as que mantém contacto nesta época fai parte do Círculo de Chaikovsky, convertendo-se numha figura mui importante neste grupo de discussom revolucionário.

Foi presa em 1874, devido à sua atividade propagandística anti-czarista, mas absolvida por falta de provas; porém, depois deste momento o apoio a pessoas represaliadas tornou umha das suas principais linhas de intervençom, participando em várias tentativas de libertar diferentes presos políticos e tentando manter sempre umha forte ligaçom com os presos e presas políticas em Sam Petersburgo.

Aderiu ao Zemlya i Volya (Terra e Liberdade), sendo umha importante agitadora entre estudantes, soldados, operários e operárias, e também fazendo parte da organizaçom da Gazzetta Operária.

Em novembro de 1879 participou na tentativa de estourar o Comboio Imperial que ia desde Sam Petersburgo até Moscovo, mas esta tentativa fracassou. De regresso a Sam Petersburgo, e quando já o Zemlya i Volya cindira, adere a Narodnaya Volya (Vontade do Povo), passando a ser um dos membros mais destacados desta façom armada, partilhando fileiras com outras mulheres da importáncia de Vera Figner.

Como integrante de Narodnaya Volya, Perovskaya participou nas tentativas de assassinato do czar Alexandre II nas proximidades de Moscova (novembro de 1879), em Odesa (primavera de 1880) e, finalmente, organizou e dirigiu com êxito a açom armada que acabou com a vida do autocrata no primeiro de março de 1881 em Sam Petersburgo.

Porém, foi presa pouco depois, sendo julgada com mais cinco integrantes da célula. Das pessoas detidas, a única à qual se adiou a pena foi a Gesya Gelfman, por mor da sua gravidez, sendo esta posposta para quarenta dias depois de que parisse. Porém, devido às condiçons que padeceu durante a sua estadia em prisom e às negligências médicas a que foi submetida devido à sua ideologia, faleceu poucos dias depois de dar a luz.

Assim pois, Perovskaya foi a primeira mulher russa em sofrer o enforcamento como condena, umha pena que assumiu com a máxima dignidade como demonstram as linhas que escreveu uns dias antes de ser assassinada: "Querida mai, o meu destino nom é tam terrível. Vivim de acordo com as minhas conviçons. Nom podia ter agido doutra maneira".

Referências bibliográficas:

Barradas, Ana (2006):s.v. "Sophia Perovskaya" in Dicionário das Mulheres Rebeldes. Lisboa: Ela por Ela.


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