Os democratas foram felizes de escolher o atual presidente dos Estados Unidos, e serão muito mais ousados quando escolherem uma mulher para as próximas eleições. A mesma ideia vale também para os Republicanos.
Desde a década de 60, o auge do movimento feminista, as mulheres norteamericanas têm ganhado espaço nos setores políticos, empresários e militares. É importante frisar que todas essas conquistas vieram junto com as políticas de Ações Afirmativas, nas quais as mulheres, principalmente brancas, foram as mais beneficiadas com o programa.
O Brasil deu um grande passo ao eleger uma mulher para presidente da república, não querendo dizer que na prática está tudo igual. No congresso nacional, a participação feminina é quase invisível, assim como na área empresarial ou cargos de chefia. Nas forças armadas o contingente feminino é bem considerável, mas quando o assunto são os altos cargos como generais, almirante ou major, não se vê a presença das mulheres.
Na Europa parece bem mais diferente, a política de igualdade de gênero é uma realidade praticada há varias décadas, em especial após a segunda guerra mundial.
Com todos esses avanços as mulheres fazem parte daquelas minorias sem voz em meio ao mundo tão machista e paternalista. O mundo cada vez mais globalizado tem quebrado tabu, e tabus servem para esse propósito.
(*) Fabio Nogueira é militante da Educafro e Estudante de historia da Universidade Castelo Branco: fabionogueira95@yahoo.com.br