Em representação dos convocantes, Garikoitz Torregrosa (Sortzen) leu um comunicado em que se denuncia o facto de o relatório da Guarda Civil sobre os professores e as suas opções ideológicas ter sido utilizado «por UPN, PPN, alguns meios de comunicação e o Governo de Navarra» para «atacar a educação em euskara». Pede-se também ao conselheiro da Educação, José Iribas, que apoie de forma «pública» e «explícita» os trabalhadores do modelo D e que o departamento tome acções legais contra o Intereconomía e o El Mundo pelas imagens e «mentiras» que divulgaram sobre a matéria.
Ander Pascual, de ELA, referiu que este informe não aparece «por acaso», mas sim porque a UPN «vê como o fim do regime é iminente», e, assim, decide «agitar fantasmas» sobre a língua basca.
Recordou que a campanha de matrículas começa em breve e que a UPN «apostou» «na imposição do PAI (Programa de Aprendizagem em Inglês)» em detrimento do ensino em basco.
Para denunciar esta situação, convocaram a manifestação para dia 18 na capital navarra, que tem como lema 'Na Educação, todas as cores' e que parte às 18h00 do Parque Antoniutti. Esperam que mais sindicatos e agentes educativos e sociais adiram.
Para além disso, hoje decorreu uma concentração frente ao Parlamento foral, durante a comparência do conselheiro Iribas, que esperam que «sirva para esclarecer» o conteúdo do relatório.
Na quarta-feira, 11, professores do modelo D vão apresentar-se na Delegação do Governo espanhol em Nafarroa para, a título individual, saber se foram ou não espiados pela Guarda Civil e, em caso afirmativo, requerer a informação que os militares possam ter sobre eles.