Um total de 1.550.871 alunos começarão quinta-feira próxima, 12 de setembro, o novo ano escolar no Principado da Catalunha. De todos eles, apenas 23 famílias solicitaram que os seus filhos fossem escolarizados em castelhano, longe das 263 que o solicitaram no ano 2011/12.
Naquele ano, a Convivencia Cívica Catalana realizou uma intensa campanha para que os contrários à imersão linguística solicitassem o castelhano como língua veicular no ensino, mas a iniciativa não acabou de coalhar. No ano passado, de fato, a petição reduziu-se a tão só 26 famílias.
Com o polémico decreto de línguas o catalão na escola passará de umas quotas mínimas de 50% a 20%. O decreto representa a eliminação da imersão linguística dos últimos trinta anos e estabelece que todas as áreas, matérias, módulos ou âmbitos de conhecimento não linguísticos se podem dar tanto nas duas línguas oficiais ou na estrangeira. Destarte, as três línguas têm de ser objeto de ensino e de aprendizagem nas áreas linguísticas correspondentes e, à vez, 'uma ferramenta para dar matérias não linguísticas'.
A Assembleia de diretores de Educação Infantil e Primària de Maiorca (ADIPMA) está a estudar apresentar uma demissão coletiva de todas as equipas. O presidente da assembleia, Jordi Escudero, assegurou numa conferência de imprensa que os centros educativos das Ilhas não estão preparados para começar o ano académico na próxima sexta-feira, data de arranque das aulas.