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050913 wallon movimentoPGL - [José Paz Rodrigues] Henri Wallon (1879-1962) é o nome de um psicopedagogo francês que aparece associado ao Plano educativo Langevin-Wallon, que constituiu, para o período imediatamente posterior à segunda guerra mundial, o documento pedagógico mais importante nos países francófonos e, em geral, no mundo da educação.


 

Antigo aluno da Escola Normal Superior (1899), licenciado em Filosofia (1902), médico psiquiatra (1908), interessou-se muito cedo pelos problemas da infância e defendeu em 1925 uma tese que o fez famoso: “Estágios e perturbações do desenvolvimento psico-motor e mental da criança”, publicada depois como livro sob o título de A criança turbulenta. Por esta época ensinou psicologia infantil na Sorbona, criou o laboratório de Psicobiologia Infantil e foi nomeado professor do Colégio da França para a cadeira de Psicologia da Educação Infantil em 1937.

Uma das ideias fundamentais de Wallon trata sobre a estreita relação que existe entre Psicologia e Educação. Pelo que chegou a dizer: “Pedagogia e Psicologia são inseparáveis. São dous momentos complementares da mesma atitude experimental”. Podemos compreender porque Wallon, psicólogo e homem de ciência, se lançou à ação pedagógica, e mesmo política. Não podemos entender o cometido jogado por Wallon à cabeça do grupo francês da Educação Nova, que presidiu entre 1946 e 1962, na redação do Plano educativo Langevin-Wallon, acima citado, sem conhecer a sua militância como Presidente Internacional dos Intelectuais Antifascistas, responsável durante o período da Resistência do Frente Nacional dos Universitários, Secretário-geral da Educação em 1945, deputado por Paris do Frente Nacional na Assembleia Consultiva Provisória, como militante marxista que era.

 

O pensamento pedagógico de Wallon fica patente nas suas seguintes palavras: “Os procedimentos da educação que tendem a esconder a atividade intelectual denunciada como nefasta, em favor de impulsos passionais e de vontade coletiva, cuja força procede do carácter contagioso das demonstrações emotivas, que tendem a anular a autocrítica individual em favor do treinamento gregário, levam o homem para estágios que já tinha superado. Uma educação que pretenda respeitar a totalidade da personalidade e a integridade dos progressos realizados deverá utilizar, pelo contrário, cada fase da infância para assegurar que as disposições e aptitudes correspondentes cheguem ao seu pleno desenvolvimento, de tal maneira que não fiquem atrofiadas nem se percam; mas também deve conseguir que à sucessão das idades corresponda a integração progressiva das atividades, das mais primitivas às mais evoluídas. Não poderá, portanto, eximir-se da orientação para o desenvolvimento da análise intelectual e da decisão autónoma”.

Na sua muito interessante psicogenética estuda-se a pessoa de forma completa, considerada nas suas relações com o meio ou ambiente (o contexto) e de forma integrada nos seus diversos domínios: motor, cognitivo e afetivo, não privilegiando um único aspeto do desenvolvimento da criança. Para ele os temas centrais são a personalidade, o movimento, a emoção e a inteligência. A escola, acertadamente, segundo ele, deve atender à integridade harmónica dos domínios nos alunos, e não deve separar a formação da inteligência da formação da personalidade, integrando todo: emoções, gestualidade, expressões, movimento, pensamento discursivo, representação mental e sentimentos. O papel dos mestres e docentes é muito importante, ao serem os responsáveis pela utilização das estratégias adequadas, de responsabilizar-se pela unidade do grupo, de olhar as manifestações de possíveis crises infantis, sem comprimir nem submeter-se a elas, mantendo um autêntico equilíbrio. Única maneira de conseguir uma educação harmónica e integral nos escolares. Eu gosto muito do seu aforismo educativo, que me parece muito afortunado e faz-nos refletir sobre a prática educativa diária dos docentes, e no qual diz: “Reprovar é sinónimo de expulsar, negar, excluir. É a própria negação do ensino”. A palavra reprovar equivale a “julgar inapto em exame”.

Com quase cinquenta anos de intervalo, pode estabelecer-se um paralelismo entre Wallon e A. Binet. Igual que Binet, Wallon estabelece-se numa escola primária de Boulogne-sur-Seine para em ela experimentar a sua análise; igual que Binet, quis favorecer as técnicas pedagógicas com adquisições da Psicologia, segundo afirma H. Pieron. Tudo isto explica porque é que naturalmente se pode afirmar que Wallon chegou a ser o pai da Psicologia escolar que ele criou, imediatamente depois da libertação francesa da ocupação nazi.

A companhia Atta Mídia e Educação do Brasil realizou em 2006 um interessante documentário, cujo roteiro é de Izabel Galvão, dedicado a este grande psicopedagogo francês, que serve de base para este meu artigo.

Ficha técnica do filme-documentário:

Título original: Henri Wallon.

Produtora: Atta Mídia e Educação (Brasil, 2006, 43 min, a cores e a preto e branco, documentário).

Editora: Paulus Editora. Coleção: Grandes Educadores.

Roteiro e Apresentação: Izabel Galvão (Pedagoga formada pela USP, onde também cursou mestrado, com dissertação sobre aspetos da teoria de Henri Wallon, e doutorado. Atuou como professora de Ensino Fundamental e técnica de programas educacionais voltados para a infância).

Argumento: Uma das originalidades da teoria de Wallon é a sua tentativa de ver a criança de um modo mais integral, considerando que a escola é um lugar onde se educa, mas, principalmente, onde se deve estudar a personalidade da criança. Com foco na criança, Wallon busca compreender o desenvolvimento de forma integrada, levando em conta os domínios cognitivo, afetivo e motor. A perspetiva teórica de Wallon traz ainda uma preocupação bastante atual: como construir uma educação para todos, independentemente da sua condição social, origem ou raça, e, ao mesmo tempo, uma educação para cada um, que contemple a complexidade do indivíduo em todas as suas dimensões.

Conteúdos do Documentário: Biografia de Wallon. Introdução. Campos Funcionais. Ser e vir a ser. As emoções. Função social das emoções. Dimensão expressiva do movimento. Emoção e inteligência. Inteligência e movimento. Sincretismo. Pensamento categorial. Pensamento sincrético. Indivíduo, articulação e unidade. O papel da escola.

 

Plano educativo "Langevin-Wallon":

No famoso plano educativo elaborado em 1946, pode ver-se o pensamento pedagógico de Wallon. No mesmo propõe-se uma estrutura nova para a instituição escolar: escolas maternais, escolas elementares, ensino de primeiro grau com três ciclos sucessivos: primeiro ciclo, dos 3 aos 11 anos; segundo ciclo, dos 11 aos 15 anos, espécie de período de orientação; e terceiro ciclo, dos 15 aos 18 anos, como um período de determinação. O segundo grau do ensino será o do ensino superior, e os princípios que o fundamentam o que há ser a educação do homem de amanhã. Cada aluno há de poder aceder aos níveis de cultura geral e de formação profissional acordes com as suas possibilidades. Para isto, os limites ao ensino obrigatório hão de levar-se dos 14 aos 18 anos. Observado e orientado entre os 11 e os 15 anos, o adolescente poderá preparar-se para a entrada na universidade, dotado de uma cultura à vez geral e especializada que lhe facilite o caminho profissional. Os métodos hão de renovar-se, dando importância à atividade e a cooperação. A função docente será revalorizada e a preparação dos mestres confiar-se-á à Universidade. A reforma educativa irá acompanhada de medidas sociais, como a gratuidade, as bolsas, o pré-salário, etc. Desgraçadamente, tais iniciativas não foram aplicadas de imediato, mas, pelo menos, inspiraram a experiência que fez aparecer as classes novas de segundo grau.

Wallon chegou a dizer: “O primeiro princípio, que pelo seu valor intrínseco e a amplitude das suas consequências domina todas as demais, é o princípio de justiça. Oferece dous aspetos não opostos, mas complementares: a igualdade e a diversidade. O reconhecimento da igual dignidade de todas as tarefas sociais, do alto valor material e moral das atividades materiais, da inteligência prática, do valor técnico. Direito da juventude a um desenvolvimento completo. Princípio de orientação. Princípio de cultura geral. Aperfeiçoamento contínuo do cidadão e do trabalhador”. Se bem, falando com propriedade, Wallon não escreveu qualquer livro de Pedagogia, em sentido estrito do termo, participou pelos seus numerosos artigos, as suas atividades e o seu ensino, na evolução pedagógica contemporânea.

Falar que a escola deve proporcionar formação integral (intelectual, afetiva e social) às crianças é comum hoje em dia. No início do século passado, porém, essa ideia foi uma verdadeira revolução no ensino. Uma revolução comandada, entre outros, por Wallon. A sua teoria pedagógica, que diz que o desenvolvimento intelectual envolve muito mais do que um simples cérebro, abalou as convicções numa época em que memória e erudição eram o máximo em termos de construção do conhecimento. Wallon foi o primeiro a levar não só o corpo da criança, mas também as suas emoções, para dentro da sala de aula. Baseou as suas ideias em quatro elementos básicos que se comunicam o tempo todo: a afetividade, o movimento, a inteligência e a formação do eu como pessoa. Militante apaixonado da educação, dizia que reprovar é sinônimo de expulsar, negar, excluir. Ou seja, "a própria negação do ensino".

Diferentemente dos métodos tradicionais, que priorizam a inteligência e o desempenho em sala de aula, a proposta do psicopedagogo francês põe o desenvolvimento intelectual dentro de uma cultura mais humanizada. A abordagem é sempre a de considerar a pessoa como um todo. Elementos como afetividade, emoções, movimento e espaço físico se encontram num mesmo plano. As atividades pedagógicas e os objetos, assim, devem ser trabalhados de formas variadas. Numa sala de leitura, por exemplo, a criança pode ficar sentada, deitada ou fazendo coreografias da história contada pelo professor. Os temas e as disciplinas não se restringem a trabalhar o conteúdo, mas a ajudar a descobrir o eu no outro. Essa relação dialética ajuda a desenvolver a criança em sintonia com o meio.

Wallon considerava que entre a psicologia e a pedagogia, deveria haver uma relação de contribuição recíproca. A pedagogia oferecia campo de observação à psicologia e a psicologia ao construir conhecimentos sobre o processo de desenvolvimento infantil, oferecia um importante instrumento para o aprimoramento da prática pedagógica. Wallon propõe o estudo integrado do desenvolvimento, ou seja, que este abarque os vários funcionais nos quais se distribui a atividade infantil: afetividade, motricidade e inteligência. O projeto teórico de Wallon é a elaboração de uma psicogénese da pessoa completa. Segundo ele, para a compreensão do desenvolvimento infantil, não bastam os dados fornecidos pela psicologia genética, é preciso recorrer a dados provenientes de outros campos de conhecimento. Neurologia, psicopatologia, antropologia e a psicologia infantil, foram os campos de comparação privilegiados por Wallon. Nas suas ideias pedagógicas propõe que a escola reflita acerca de suas dimensões sociopolíticas e se aproprie do seu papel no movimento de transformações da sociedade. Propõe uma escola engajada, inserida na sociedade e na cultura, e, ao mesmo tempo, uma escola comprometida com o desenvolvimento dos indivíduos, numa prática que integre a dimensão social e a individual. E tudo isto está na base do Plano educativo tantas vezes citado.

 

Psicopedagogia de Wallon: Temas centrais:

Wallon enfatiza o papel da emoção no desenvolvimento humano, pois todo o contacto que a criança estabelece com as pessoas que cuidam dela desde o nascimento é feito de emoções e não apenas cognições. Baseou as suas ideias em quatro elementos básicos que estão todo o tempo em comunicação: afetividade, emoções, movimento e psicomotricidade e formação do eu.

Afetividade (sentimentos): Possui papel fundamental no desenvolvimento da pessoa pois é por meio delas que o ser humano demonstra os seus desejos e vontades. As transformações fisiológicas de uma criança (nas suas palavras, no seu sistema neurovegetativo) revelam importantes traços de caráter e personalidade.

Emoções: É altamente orgânica, ajuda o ser humano a conhecer-se. A raiva, o medo, a tristeza, a alegria e os sentimentos mais profundos possuem uma função de grande relevância no relacionamento da criança com o meio.

Movimento e Psicomotricidade: As emoções da organização dos espaços para se movimentarem. Deste modo, a motricidade tem um carácter pedagógico tanto pela qualidade do gesto e do movimento, quanto pela maneira com que ele é representado. A escola ao insistir em manter a criança imobilizada acaba por limitar o fluir de fatores necessários e importantes para o desenvolvimento completo da pessoa.

Formação do eu (a pessoa): A construção do eu depende essencialmente do outro. Com maior ênfase a partir de quando a criança começa a vivenciar a "crise de oposição", na qual a negação do outro funciona como uma espécie de instrumento de descoberta de si própria. Isso acontece mais ou menos em torno dos 3 anos, quando é a hora de saber que "eu" sou. Imitação, manipulação e sedução em relação ao outro são características comuns nesta fase.

Wallon, deixou-nos uma nova conceção da motricidade, da emotividade, da inteligência humana e, sobretudo, uma maneira original de pensar a Psicologia infantil e reformular os seus problemas.

 

Os estágios do deenvolvimento da criança, segundo Wallon:

Assim como na teoria piagetiana, a teoria de Wallon também propõe uma série de estágios do desenvolvimento mas, diferentemente daquele, não se limitando ao aspeto cognitivo. Além disso, Wallon é bem mais flexível na análise dos estágios: ao contrário de Piaget, Wallon não acredita que os estágios de desenvolvimento formem uma sequência linear e fixa, ou que um estágio suprima o outro. Para Wallon, o estágio posterior amplia e reforma os anteriores. O desenvolvimento não seria, na obra walloniana, um fenómeno suave e contínuo; pelo contrário, o desenvolvimento seria permeado de conflitos internos e externos. Wallon deixa claro que é natural que, no desenvolvimento, ocorram ruturas, retrocessos e reviravoltas, o que para Piaget e os comportamentalistas parece algo improvável. Os conflitos, mesmo os que resultem em retorno a estágios anteriores, são fenómenos inerentemente dinamogénicos, geradores de evolução. Wallon afirma que os estágios se sucedem de maneira que momentos predominantemente afetivos sejam sucedidos por momentos predominantemente cognitivos. Usualmente, períodos predominantemente afetivos ocorrem em períodos focados na construção do eu, enquanto estágios com predominância cognitiva estão mais direcionados à construção do real e compreensão do mundo físico. Este ciclo não é encerrado, mas perdura pela vida toda, uma vez que a emoção sobrepõe-se àrazão quando o indivíduo se depara com o desconhecido. Deste modo, afetividadecognição não são estanques e se revezam na dominância dos estágios.

1.-Estágio impulsivo-emocional:

Do nascimento até aproximadamente o primeiro ano de vida, a criança passa por uma fase denominada estágio impulsivo-emocional. É um estágio predominantemente afetivo, onde as emoções são o principal instrumento de interação com o meio. A relação com o ambiente desenvolve, na criança, sentimentos intraceptivos e fatores afetivos. O movimento, como campo funcional, ainda não está desenvolvido, a criança não possui perícia motora. Os movimentos infantis são um tanto quanto desorientados, mas a contínua resposta do ambiente ao movimento infantil permite que a criança passe da desordem gestual às emoções diferenciadas.

2.-Estágio sensório-motor e projetivo:

Dos três meses de idade até aproximadamente o terceiro ano de vida, a criança passa pelo estágio sensório-motor e projetivo. É uma fase onde a inteligência predomina e o mundo externo prevalece nos fenómenos cognitivos. A inteligência, nesse período, é tradicionalmente particionada entre inteligência prática, obtida pela interação de objetos com o próprio corpo, e inteligência discursiva, adquirida pela imitação e apropriação da linguagem. Os pensamentos, nesse estágio, muito comumente se projetam em atos motores.

3.-Estágio do personalismo:

Ao estágio sensório-motor e projetivo sucede um momento com predominância afetiva sobre o indivíduo: o estágio do personalismo. Este estágio, que se estende aproximadamente dos três aos seis anos de idade, é um período crucial para a formação da personalidade do indivíduo e da autoconsciência. Uma consequência do carácter autoafirmativo deste estágio é a crise negativista: a criança opõe-se sistematicamente ao adulto. Por outro lado, também se verifica uma fase de imitação motora e social.

4.-Estágio categorial:

O estágio do personalismo é sucedido por um período de acentuada predominância da inteligência sobre as emoções. Neste estágio, usualmente chamado estágio categorial, a criança começa a desenvolver as capacidades dememória e atenção voluntárias. Este estágio geralmente manifesta-se entre os [seis e os onze anos de idade].

É neste estágio que se formam as categorias mentais: conceitos abstratos que abarcam vários conceitos concretos sem se prender a nenhum deles. Nesta fase, por exemplo, uma criança que antes associasse o conceito de "triângulo" a triângulos equiláteros (porque este tenha sido apresentado como um exemplo de triângulo) adquirirá a habilidade de compreender que mesmo "formatos" diferentes — triângulos isósceles e escalenos — também são abarcados pelo conceito de "triângulo". No estágio categorial, o poder de abstração da mente da criança é consideravelmente amplificado. Provavelmente por isto mesmo, é nesse estágio que o raciocínio simbólico se consolida como ferramenta cognitiva.

5.-Estágio da adolescência:

Mais ou menos a partir dos onze, doze anos, a criança começa a passar pelas transformações físicas e psicológicas da adolescência. Este é um estágio caracterizadamente afetivo, onde o indivíduo passa por uma série de conflitos internos e externos. Os grandes marcos desse estágio são a busca de autoafirmação e o desenvolvimento da sexualidade. Os estágios de desenvolvimento não se encerram com a adolescência. Em verdade, para Wallon o processo de aprendizagem sempre implica na passagem por um novo estágio. O indivíduo, ante algo em relação ao qual tem imperícia, sofre manifestações afetivas que levarão a um processo de adaptação. O resultado será a aquisição de perícia pelo indivíduo. O processo dialético de desenvolvimento jamais se encerra.

 

Temas para refletir e realizar:

Depois de ver o documentário, organizar um debate-papo ou tertúlia, sobre os diferentes aspetos que sobre a figura de Henri Wallon aparecem no mesmo. Refletir sobre o seu pensamento psicoeducativo e comentar, dando alternativas concretas, sobre como se poderia pôr em prática hoje nas nossas escolas a sua didática prática, apresentada no Plano Langevin-Wallon. Poderia pesquisar-se também na Internet sobre as experiências realizadas por Wallon, assim como sobre as suas interessantes e numerosas publicações.

Elaborar uma monografia, procurando informações em livros e na internet, sobre o Plano educativo Langevin-Wallon e sua Psicologia genética. Com fotos, textos, cartazes, retalhos de imprensa e materiais elaborados, poderia organizar-se nas escolas uma magna exposição sobre o modelo pedagógico proposto no Plano citado antes.

Escolher uma, para lê-la entre todos, das obras básicas, e de maior aplicação à Didática nas aulas, escritas por Wallon, publicadas na nossa língua, como: A criança turbulenta, Evolução psicológica da criançaPsicologia e educação da infância e Origens do pensamento na criança. Depois de lida, organizar um “Livro-fórum” para comentá-la e debater sobre as palavras, ideias educativas e propostas práticas que o psicopedagogo francês faz na mesma.


 

José Paz Rodrigues é académico da AGLP, didata e pedagogo Tagoreano.

 

 

 

 

 

 


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