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Bilbo1103-eh bilduEuskal Herria - ASEH - Numa conferência de imprensa que o EH Bildu ontem deu em Bilbau e na qual estiveram presentes Maribi Ugarteburu, Rebeka Ubera, Eva Blanco e Oskar Matute, a coligação soberanista considerou que a reforma educativa procura restabelecer um modelo educativo que auspicia «a castelhanização, a privatização e a classificação do cidadão», impossibilitando a aplicação de um currículo próprio.


Para o EH Bildu, se o decreto de Wert entrar em vigor, «atira-se borda fora» a euskaldunização das novas gerações, visto que «não se garante o direito a saber a língua por via da escolarização», e o euskara ainda não é uma língua normalizada.
 
Afirmaram que ainda existe uma percentagem importante de estudantes que acabam a escolaridade obrigatória sem alcançar as devidas «competências em euskara e sem comunicar na sua própria língua».
 
«Mantém-se um sistema de modelos linguísticos cuja invalidade para educar pessoas plurilingues já ficou demonstrada», disse Ugarteburu, depois de lembrar que em Nafarroa o euskara «não é oficial em todo o território», o que gera cidadãos de primeira e de segunda.
 
Em seu entender, a reforma educativa é «um regresso à escola a preto e branco do florido pensil espanhol» (*), na medida em que o euskara se vai tornar «uma língua de terceira categoria», deixando de ser uma disciplina principal, como o castelhano e o inglês, e passando a ser «opcional».
 
Para o EH Bildu, trata-se de um novo passo na «estratégia de assimilação de Euskal Herria»; recorrem a abordagens «neofranquistas» para acabar com a «nossa língua e cultura».
 
«E para isso não se importam de encaminhar dinheiro público para centros privados. Tal como fizeram com as pensões e o sistema de saúde, agora tentam debilitar o sistema público educativo», denunciaram.
 
(*) sistema educativo do pós-guerra de 36, que se identificava com a ideologia nacional-católica do franquismo e com uma metodologia tradicional e dogmática.

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