O ano passado, morreu um trabalhador de seis em seis dias; foram detectadas 12 doenças profissionais por dia – são alguns dos dados que o responsável do LAB pela Saúde no Trabalho, Ibon Zubiela, e a secretária-geral, Ainhoa Etxaide, divulgaram ontem, no decorrer da apresentação do relatório «Acidentes de trabalho e doenças profissionais 2015», em Pamplona.
«O aumento da precariedade e a falta de investimento na prevenção são decisões tomadas com a noção das suas consequências», denunciou Ainhoa Etxaide. «O patronato apoia estas práticas e possibilita as políticas e normas que as tornam possíveis, mesmo sabendo quais são os riscos associados», insistiu.
Exigência de respostas
O LAB exigiu respostas às entidades públicas do País Basco Sul. Por um lado, pediu ao Osalan e ao Instituto de Saúde Pública e Laboral de Navarra que anunciem «as medidas que vão tomar». Por outro, pediu aos governos de Vitória e Pamplona que «digam ao patronato que esta situação é inaceitável, e que apresentem as medidas que vão tomar para fazer frente a este cenário».