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4581538630 99a751c130 zGrécia - SCPG - A Federação Sindical Mundial (FSM) expressa a sua solidariedade internacional com a classe operária e o povo da Grécia, que sofrem sob difíceis condições.


Foto de Joanna (CC /by/2.0/)

Segundo a FSM, isso é porque:

  • Os últimos dias, milhares de trabalhadores foram despedidos do seu trabalho
  • Muitos patrões impuseram o encerramento patronal (lock-out).
  • Hospitais públicos têm escassez de medicamentos e material médico.
  • Muitos capitalistas negam-se a pagar os salários aos seus trabalhadores. Empresas estão fechando.
  • O estado não paga as pensões aos pensionistas. Ou só lhes paga uma pequena parte das suas pensões.
  • Os caixeiros automáticos têm um limite de retiradas de efectivo de 60 euros.
  • A dignidade dos trabalhadores está sendo atacada, nas colas das estações de serviço, hipermercados, etc.
  • Os bancos estão fechados.

Os últimos acontecimentos na Grécia demonstram que a União Européia é uma união que obedece aos interesses das transnacionais e da burguesía. O FMI e o Banco Central Europeu são o mesmo caso. A situação actual também demonstra que o governo actual de coligação de SYRIZA junto com o partido ultradereitista ANEL nem quer, nem pode dar soluções em benefício do povo trabalhador.

Ambos os dois, a Troika e o Governo da Grécia -cada um no seu próprio estilo- propõem pactos - memorandos antipopulares.

O memorando proposto pela Troika contém medidas que atacam os direitos dos trabalhadores, com um valor de 8.500 milhões de euros, enquanto que o memorando proposto pelo governo de SYRIZA contém medidas antiobreiras com um valor de 8.000 milhões de euros.

Ambas as partes propõem:

  • Privatizações maciças
  • Novos duros impostos, a costa do povo
  • Aumento do IVA (impostos indirectos pagos por toda a população)
  • Cortes de pensões
  • Aumento da idade de xubilación
  • Aumento do preço da canastra básica

A Federação Sindical Mundial assinala que os imperialistas e as transnacionais aproveitam a crise capitalista na Grécia para promover os seus próprios planos geoestratégicos. Para conseguir novos mercados, novos "satélites", mais ganhos. Estas competições inter-imperialistas intensificam-se continuamente e os perigos para a região, à vez que o risco de conflitos generalizados, aumentam.

Os acontecimentos na Grécia demonstram que as grandes palavras de SYRIZA que supostamente ia construir uma nova arquitectura na UE, sobre a existência também de "capitalistas bons", ou que Tsipras ia converter a UE de uma união de capitalistas numa união de democracia, foram só palavras para encurralar os trabalhadores.

A FSM APOIA As PROPOSTAS DO PAME (Frente Militante de todos os Trabalhadores)

Face a esta difícil situação para o povo grego, a FSM apoia as propostas do PAME, que esteve na primeira fila das lutas operárias no país.

Apoia os esforços do PAME que chama os trabalhadores e o povo da Grécia a votar no referendo NÃO ao memorando da Troika e NÃO ao memorando da SYRIZA, desmascarando o carácter imperialista da UE e as responsabilidades dos partidos políticos que promovem a UE como opção única, e convocando os trabalhadores da Grécia a construir a sua própria aliança popular e a lutar por uma sociedade sem exploração capitalista.


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