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270615 ausGrécia - Opera Mundi - Alexis Tspiras afirmou que “Eurogrupo propôs hoje um acordo que viola a dignidade do povo grego” e chamou as condições de “humilhantes”.


O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, anunciou nesta sexta-feira (26/06) que convocará um referendo para o próximo 5 de julho para que a população defina os rumos do país diante do impasse com os credores e a possibilidade de um calote.

A data é posterior ao prazo-limite (30 de junho) estabelecido pelos credores para o pagamento de uma parcela de empréstimo recebida pelo país.

“A Grécia é o lugar onde nasceu a democracia e dará uma lição de democracia à Europa”, disse Tsipras durante o discurso feito em Atenas e transmitido pela TV.

De acordo com a televisão grega Skai, o líder grego optou pela consulta popular para cidadãos decidam sobre o acordo com a troika (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e FMI).

O anúncio é feito após uma semana de reuniões com a Comissão Europeia nas quais não se chegou a um acordo sobre o futuro financeiro do país.

O primeiro-ministro grego afirmou que “o Eurogrupo propôs hoje um acordo que viola a dignidade do povo grego” e chamou as condições de “humilhantes”. Assim, na consulta popular constará a seguinte pergunta: “Você aceita as medidas propostas pelas Instituições Europeias?”

Tsipras, assim como seu partido, Syriza, deixou claro ser contra as propostas, mas ressaltou que ele adotará as medidas caso a Grécia as aprove.

Entenda o caso

Nesta sexta, o governo grego rejeitou a prorrogação de cinco meses oferecida pelos credores por considerar que exige a adoção de novas medidas que provocariam uma forte recessão como condição para conseguir um financiamento "completamente insuficiente".

"Se o governo e o parlamento aprovassem esta proposta, os cidadãos e os mercados entenderiam que se aproxima um período de cinco meses de recessão, o que levaria a outra negociação em condições de crise", disseram fontes do governo, segundo a Agência Efe.

No sábado (27/06), a troika — BCE (Banco Central Europeu), FMI (Fundo Monetário Internacional) e a CE (Comissão Europeia) — irá pressionar Atenas em Bruxelas (Bélgica) para o pagamento de sua dívida, na tentativa de afastar os riscos de um potencial calote e por fim ao impasse nas negociações entre todas as partes.

Atenas tem até a próxima terça-feira (30) para pagar 1,5 bilhão de dólares ao FMI. Contudo, o governo grego — encabeçado pelo partido de esquerda Syriza — ainda está negociando a possibilidade de um novo empréstimo no valor de 7,2 bilhões de euros, em troca de reformas orçamentárias.

Uma das principais exigências dos credores é o corte no setor previdenciário, algo a que os ministros do Syriza radicalmente se opõem.


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