O sindicato se limitou a assinalar que informará o fim de seu protesto com 48 horas de antecedência.

A nova greve tem lugar só oito dias depois da anterior, que durou uma semana e se tornou a greve mais longa dos últimos 21 anos de existência da DB, desde que se privatizou as ferrovias.

Como naquela ocasião, a empresa prevê que circulem durante os dias de greve ao redor de um terço dos trens de longa distância e entre 15 e 60 por cento dos regionais.

A última tentativa de acordo entre a direção da empresa e o sindicato fracassou na terça (19), enquanto desde a imprensa de comunicação e o governo se sucediam as críticas frente o protesto. Denunciam que causará perdas milionárias à indústria alemã.

Com uma campanha de perseguição aos grevistas, desde a imprensa, tenta-se debilitar o movimento, mas não conseguiram.

As negociações se complicaram porque o sindicato de maquinistas quer conseguir acordos também para outros grupos de trabalhadores, geralmente representados pelo outro Sindicato de Transporte e Ferrovias (EVG)

Cronologia da luta ferroviária:

> Greve de advertência no 1º de setembro: três horas em trens de pessoas e mercadorias.

> Greve de advertência em 6 de setembro: três horas em trens de pessoas e mercadorias.

> Greve depois de votação geral em 7 e 8 de outubro: nove horas em trens de pessoas e mercadorias.

> Greve em 15 e 16 de outubro: 14 horas em trens de pessoas e mercadorias.

> Greve de 17 até 20 de outubro: 50 horas em trens de pessoas e 61 horas em trens de mercadorias.

> Greve de 6 até 8 de novembro: 64 horas em trens de pessoas e 75 horas em trens de mercadorias.

> Greve de 21 até 23 de abril: 43 horas em trens de pessoas e 66 horas em trens de mercadorias.

> Greve de 4 até 10 de maio: até agora a greve mais longa na história da Deutsche Bahn AG – 127 horas em trens de pessoas e 138 horas em trens de mercadorias.