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121214 lucrosJornal de Angola - A Associação Internacional do Transporte Aéreo prevê que 2015 seja o melhor dos últimos cinco anos para as companhias aéreas internacionais, com os lucros a subirem para 25 mil milhões de dólares e os passageiros a crescerem sete por cento, mais do que nos recentes anos, e acima da média de crescimento de cinco por cento dos últimos 20 anos.


A IATA estima 25 mil milhões de dólares de lucros, bem acima dos 19,9 com que esta indústria deve terminar o ano de 2014. A impulsionar os bons resultados está o melhor aproveitamento dos aviões e a descida do preço do petróleo.

Esta performance ainda está longe de se repercutir de igual forma em todo mundo, com as companhias norte-americanas a representar mais de metade do aproveitamento do sector no próximo ano (13,2 mil milhões de dólares) e a Europa apenas a responder por um quarto, cerca de quatro mil milhões, pelo abrandar do crescimento no velho continente. "Algumas companhias estão a conseguir resultados sustentáveis e outras mantêm várias dificuldades", lembrou em Genebra Tony Tyler, presidente da IATA.

A IATA entende que a Europa está repleta de desafios para as empresas de aviação nomeadamente custos regulatórios, ineficiência de infra-estruturas e taxas muito elevadas. Mas não é só a Europa: "Num panorama geral devemos reconhecer que 25 mil milhões de lucros significa apenas 783 mil milhões de dólares de receitas e uma margem de lucro de apenas 3,2 por cento", disse Tony Tyler, lembrando que "tendo em conta todo o risco que existe hoje, incerteza económica, instabilidade política, emergências de saúde pública e terrorismo, não existe uma almofada para absorver uma mudança estrutural nas operações". Ao nível da procura de passageiros, 2015 vai ser um ano recorde, com um crescimento esperado de sete por cento, o melhor de cinco anos, e acima da média de crescimento de cinco por cento dos últimos 20 anos. Mesmo assim, a IATA antecipa que, no próximo ano, a população mundial gaste um por cento do PIB mundial nesta indústria, cerca de 823 mil milhões de dólares, 640 milhões dos quais gastos pelos turistas que contribuem para o maior impulso do sector.

A queda do preço dos combustíveis só se vai repercutir em menos valor a pagar pela indústria da aviação "dentro de alguns meses", assumiu a Brian Pierce, economista chefe da IATA. Apesar do petróleo estar a negociar em mínimos de cinco anos e de ser um dos factorespara melhores estimativas no sector, os valores da negociação actual não se vão sentir já nas companhias, uma vez que "é preciso tempo para acomodar essa descida", explicou Tony Tyler, presidente da IATA.


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