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seattlesocialistEstados Unidos - Esquerda - Presença socialista faz-se notar nos EUA: mínimo de Seattle passa a ser o mais alto de qualquer metrópole do país, e contrasta com o atual mínimo de 9,32 dólares. A decisão abre caminho para que outras cidades aprovem aumentos semelhantes.


A histórica vitória socialista na cidade de Seattle em 2013 produz resultados tangíveis, no coração mesmo do capitalismo norte-americano. Recentemente, o Conselho da Cidade de Seattle aprovou por unanimidade o aumento do salário mínimo municipal para 15 dólares por hora, o mais alto de qualquer metrópole do país e a principal reivindicação dos trabalhadores das empresas de comida rápida e dos sindicatos em termos nacionais.

O atual salário mínimo de Seattle era até o momento 9,32 dólares, o mínimo do estado. O mínimo federal é 7,25 dólares por hora. A decisão entra em vigor em 1 de abril de 2015, e será aplicada de forma progressiva nos três a sete anos seguintes, dependendo do tamanho da empresa.

"Que uma primeira grande cidade aprove o salário de 15 dólares é um grande passo", disse Ken Jacobs, presidente do Centro de Berkeley para a Investigação Laboral e Educação. "É provável que outras cidades venham a seguir essa decisão".

Primeiro passo que será seguido

É o caso de San Francisco, que está a discutir o aumento do mínimo para o mesmo valor, e Los Angeles discute o mínimo de 15 dólares para os trabalhadores da hotelaria. San Diego discute o aumento para 13 dólares e Oakland 12,25. A luta pelo salário mínimo de 15 dólares transformou as eleições municipais de novembro e teve como consequência a eleição da deputada municipal socialista Kshama Sawant que tinha essa reivindicação como principal bandeira.

Para Kshama Sawant, "Seattle está a abrir o caminho para futuros movimentos, esta cidade será o lugar onde se pagará o mais alto salário mínimo do país", lamentando porém que algumas emendas que apresentou para começar o pagamento imediato do salário mínimo de 15 dólares.

A cidade de Seattle tem uma população de 634.535 habitantes e é a sede da Amazon.com, da Starbucks e da Zillow, empresa de imobiliário. Há na cidade mais de cem mil trabalhadores cujos rendimentos são insuficientes para manter as famílias. Cerca de 14% da população vive abaixo do nível da pobreza.


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