Foi apresentado na terça-feira, 22, o estudo da universidade britânica de Portsmouth sobre o impacto das medidas de austeridade sobre a taxa de suicídio entre homens na Grécia.
Segundo informações da Prensa Latina, a investigação concluiu que no período entre 2009 e 2010 devido às políticas neoliberais 551 homens cometeram suicídio no país. Um aumento de 0,43 por cento para cada queda de 1 por cento no orçamento público.
Segundo os estudiosos, a conclusão é muito clara de que quando as condições econômicas pioram mais homens se suicidam. Principalmente homens entre 45 e 89 anos com cortes drásticos em seus salários, pensões ou demitidos.
Entre as medidas de cortes o governo deve demitir 11.500 funcionários públicos até o fim do ano, com a fusão ou supressão de organismos públicos. Em 2013, 3.500 funcionários foram demitidos.
Nos últimos anos, 20.000 agentes foram colocados em situação de desemprego parcial. E é chegar a 25.000 até o fim de 2014.
Esse é o resultado dramático do compromisso do governo grego com a União Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional, entregando o país e deixando sua população na miséria a troco de planos que não servirão para amenizar a crise local, mas apenas para dar sobrevida ao países centrais do imperialismo europeu em sua tentativa de impedir que a crise chegue com a mesma força sobre suas economias.