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dongguanChina - Esquerda - Mais de 30 mil trabalhadores de uma fábrica situada no sul da China, que produz calçado desportivo para marcas internacionais, como a Nike, Adidas e Puma, estão em greve desde segunda-feira para contestar as atuais condições laborais.


Esta é "uma das maiores greves de trabalhadores chineses na história recente", segundo avança a ONG China Labor Watch.

Os trabalhadores da fábrica taiwanesa Yue Yuen na cidade de Dongguan, uma das maiores instalações de produção de calçado do mundo, recusaram voltar ao trabalho esta segunda feira, em protesto contra as condições salariais, incumprimentos contratuais e a ausência do pagamento das devidas contribuições sociais.

A administração da empresa, que tinha prometido avançar com uma solução para o conflito que se iniciou a 5 de abril, quando centenas de trabalhadores bloquearam uma ponte local, anunciou na segunda-feira que só ponderaria assinar novos contratos com todos os seus funcionários a partir de 1 de maio e recusou-se a pagar as contribuições para a segurança social e os pagamentos do fundo de habitação em atraso.

Segundo a organização não-governamental (ONG) China Labor Watch, o protesto está a ser vigiado por um forte dispositivo policial, munido de equipamento anti motins e acompanhado de cães de patrulha, que se encontra disposto em redor da fábrica.

Durante uma marcha pacífica, que teve lugar na segunda-feira, os trabalhadores foram alvo de agressões por parte das forças policiais e registaram-se algumas detenções, avança a ONG.

As reivindicações apresentadas pelos trabalhadores de Yue Yuan "refletem problemas enfrentados pela maioria dos trabalhadores na indústria manufatureira da China, e a resolução desta disputa vai tornar-se num importante precedente", frisa a China Labor Watch.

A Yue Yuen Industrial Holdings Lda, com fábricas nos EUA, México, Vietname, China e Indonésia, trabalha para marcas como Nike, Adidas, Puma, Timberland, Asics, Converse e New Balance, tendo contabilizado, em 2003, receitas de 7,58 mil milhões de dólares e um lucro de 434,8 milhões, segundo avança a Reuters.


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