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grevechinaChina - Esquerda - Cerca de 5 mil trabalhadores da multinacional holandesa ASM, fabricante de semicondutores, conseguem um aumento salarial e a continuação das negociações para melhorar as regras e regulamentos da empresa.


A greve na ASM Materials China Limited começou, à revelia do sindicato, no dia 31 de outubro, quando a administração anunciou que iria mudar parte da fábrica para uma localidade fora de Shenzhen, onda esta se situa. Ao receberem a notícia, milhares de operários abandonaram o trabalho e iniciaram uma manifestação dentro da empresa exigindo aumento de salário e pagamento de uma compensação pela mudança.

Um representante dos trabalhadores denunciou que os salários da fábrica estavam estagnados há muitos anos e que quando o salário mínimo de Shenzhen foi aumentado para 1.200 yuans, a empresa cortou pela metade o subsídio que os trabalhadores recebiam. Resultado: na prática, os trabalhadores ficaram sem o aumento.

Solidariedade em Hong Kong

A cobertura mediática da greve levou a que se organizasse a solidariedade. Em Hong Kong, sindicalistas da Confederação Sindical local protestaram diante da sede da ASM de Hong Kong, exigindo à administração a cedência às exigências dos trabalhadores.

Em 20 de novembro, finalmente, a ASM concordou em conceder o aumento dos salários e dos subsídios em 20% a todos os que concordassem com a mudança, e uma compensação, de acordo com a lei, aos que não aceitassem mudar-se com a empresa.

"A greve e o protesto não só nos deram o aumento, como também – e isso foi o mais importante – mostrou aos trabalhadores como defender os seus direitos", disse ao China Labour Bulletin um funcionário da fábrica.

Os operários decidiram ainda fazer uma coleta e doar a sete trabalhadores despedidos a parte do aumento que obtiveram.


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