Ana Vallecillo, membro da comissão de trabalhadores, afirmou à entrada do centro comercial que «a maior parte dos trabalhadores permanentes fez greve. Uma parte do pessoal temporário também tem estado a aderir às paralisações, mas são substituídos por chefes e pessoas com contratos precários por forma a romper a greve». [...] A responsável da comissão de trabalhadores disse que «no dia 10 de Julho terminou o período de consultas sem ter sido possível chegar a qualquer acordo, pelo que a empresa decidiu impor horários de trabalho que em nada beneficiam as trabalhadoras e os trabalhadores de Barakaldo».
Depois de «uma série de paralisações apoiadas pela maioria dos funcionários com contratos permanentes e depois da tentativa de boicote por parte da empresa, com a substituição dos grevistas», a direcção apresentou aos trabalhadores uma nova proposta, «que em pouco difere das anteriores», disse Ana Vallecillo. «O único objectivo do Ikea - disse - é forçar-nos a aceitar alterações que desregulamentam por completo as nossas jornadas laborais para poderem ter horários a la carte».