Os novos dados, do período de janeiro a março, indicam uma queda de sete trimestres consecutivos e confirmam também a recessão que o país vive desde 2011.
Segundo o INE, desde março de 2012, ou seja, nos últimos 14 meses, a atividade econômica diminuiu 2%, enquanto a economia da zona do euro enfrenta uma taxa de desemprego de 27,16%.
Entretanto, o governo espanhol prevê um retrocesso do PIB de 1,3% no decorrer deste ano, um décimo melhor do que o de 2012 (de menos 1,4%).
O instituto detalha também que o retrocesso na demanda interna do Estado espanhol foi de 0,8% no primeiro trimestre, ainda que se compense de forma parcial pelo aumento das exportações.
Também os preços de consumo aumentaram em maio em 1,8% interanual, superior ao ritmo de inflação registrado em abril (+1,5 %).
O Reino da Espanha segue afetado pela crise europeia e as medidas de austeridade para cortar 150.000 milhões de euros dos gastos públicos até o final de 2014, sem que possa garantir uma redução do seu déficit público abaixo dos 3%, como exige o plano de austeridade da troika (Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional).