Euskal Herria - ASEH - A decisão de convocar a greve, que terá como lema «Eskubide sozial eta laboral duinak. Por un modelo propio en Euskal Herria» [Direitos sociais e laborais dignos. Por um modelo próprio no País Basco], foi confirmada hoje pelos sindicatos - ELA, LAB, ESK, EILAS, EHNE, Hiru, CGT e CNT - e os cerca de 60 agentes sociais que integram a plataforma Gune, depois de há dois dias se ter avançado com essa possibilidade.
Numa conferência de imprensa que ontem à tarde em Bilbau, os secretário-geral do ELA, Adolfo Muñoz, e a do LAB, Ainhoa Etxaide, estiveram acompanhados por representantes dos outros sindicatos e das plataformas sociais convocantes. Num comunicado lido pelos representantes sindicais, afirma-se que a greve «é necessária», para «dizer "basta" aos ataques aos nossos direitos por parte de diversos governos».
Muñoz disse que é preciso fazer «um esforço para responder aos governos que dizem que não há alternativa e que a mobilização não serve para nada». «A mobilização é a única forma que temos para alterarmos estas políticas; a esperança dos perdedores está na defesa colectiva», acrescentou.
Tal como em Bilbau, também em Pamplona vários sindicatos e agentes sociais deram uma conferência de imprensa para anunciarem a convocatória de greve geral em Navarra.
Solidariedade com os cinco grevistas de Pamplona
Oito sindicatos - ELA, LAB, ESK, STEE-EILAS, CGT, CNT, EHNE e HIRU -denunciaram a tentativa de criminalização dos piquetes de greve subjacente ao julgamento de cinco pessoas acusadas de «atentado aos direitos dos trabalhadores». Convocam uma concentração para o dia do julgamento, 24 de Abril, às 11h00, frente ao tribunal.
Ao meio-dia, os grevistas executaram uma pintada na Praça da Nabarreria, na qual exigiram a absolvição dos arguidos e fizeram um apelo à participação na manifestação da Praça do Castelo.