Em mais um capítulo da insatisfação dos europeus contra as medidas de austeridade, franceses e gregos saíram às ruas nesta quinta-feira (31/01).
Na Grécia, trabalhadores de diversos setores organizaram uma greve de 24 horas contra as reformas e os cortes salariais executados pelo governo do primeiro-ministro Antonis Samaras.
Entre os sindicatos que aderiram ao movimento em Atenas estão profissionais de saúde, assistência sanitária, marinha mercante, transporte e eletricidade. A associação de funcionários públicos também defendeu a greve, mas por um período menor, de 4 horas.
Na França, cinco milhões de funcionários públicos foram convocados para exigir aumento salarial e o fim das demissões. De acordo com o Prensa Latina, os sindicatos do país organizaram 120 manifestações para esta quinta-feira.
Segundo os comunicados das organizações de trabalhadores, nos últimos 10 anos, o poder de compra da população caiu 10%, Desde 2010, os salários estão congelados devido a uma medida do presidente Nicolás Sarkozy, que, até o momento, foi mantida por François Hollande.
A partir da próxima semana, os representantes dos funcionários públicos começarão a negociar com o governo por melhores condições de trabalho.