Em setembro de 2011, a Secretaria de Estado de Defesa (SEDEF) realizou uma "Avaliação dos programas especiais de armamento" com o objectivo de buscar soluções ao grave problema de dívida que enfronta o Ministério de Defesa.
O exaustivo trabalho realizado pela SEDEF, acredita o seguinte:
a) que a capacidade financeira do Ministério de Defesa não é suficiente para atender as obrigações de pago derivadas dos PEA em curso, é dizer, que foram contratados à margem da realidade financeira do Ministério de Defesa;
b) que a dita insuficiencia orçamental não é conxuntural, nem está directamente relacionada com a crise económica actual, senão que é um problema financeiro, complexo e estrutural, absolutamente relacionado com o sistema de aquisições e com o seu modelo de sustentabilidade;
c) que se trata de um problema de Estado, dado que implica muitos agentes (políticos, militares, indústria);
d) que quem tomou as decisões de aquisição no período que vai de 1997 a 2004 (no que se geraram mais de 80% das obrigações que hão de ser atendidas no presente e no futuro) diferiram a futuros orçamentos o pagamento de tais compromissos ainda sabendo que nunca poderiam satisfazer-se os compromissos financeiros adquiridos
e) que «não deveríamos adquirir sistemas [de armas] que não vamos usar, para palcos de confrontação que não existem e com um dinheiro que não tínhamos então nem agora».
Com informações do Centre Delàs
Foto: Revolution in Spain - Exército do Reino de Espanha em Kosovo