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020512 alemanhaAlemanha - PCO - Os trabalhadores do setor metalúrgico alemão já anunciaram que entrarão em greve para exigir aumento salarial e podem provocar reação em cadeia em toda a classe operária europeia


No último final de semana, o importante sindicato IG Metall lançou uma jornada de greves reivindicando aumentos salariais de 6,5%.

As paralisações começaram neste final de semana, mas as expectativas são de que o sindicato mobilize até 3,5 milhões de metalúrgicos para pressionar os patrões a atender as reivindicações.

No último sábado à noite já foram mobilizados mais de 2.500 trabalhadores que realizaram greves de protesto promovendo a paralisação do funcionamento de fábricas em cinco regiões da Alemanha. Entre as fábricas paralisadas estão as de importantes grupos empresariais como a MAN, a Siemens, a ThyssenKrupp, a Continental e a Bosch. Nesta semana as paralisações devem ser ainda maiores.

As negociações iniciais sobre o reajuste salarial resultaram numa proposta de 3% de aumento, mas os trabalhadores acharam a proposta patronal uma verdadeira provocação. Este reajuste seria diluído ao longo de 14 meses.

Segundo o presidente da IG Metall, "Exigimos uma proposta que leve a sério os trabalhadores e o seu trabalho" (Esquerda.net, 30/4/2012). A negociação entre patrões e sindicato já está na terceira rodada.

De acordo com os sindicalistas, a partir desta semana, os ânimos entre patrões e trabalhadores devem se acirrar ainda mais. Novas greves serão realizadas para pressionar os patrões nas negociações.

Apesar do baixo índice pedido de aumento pedido pelos sindicatos, estas greves estão sendo realizadas evidentemente pela pressão dos trabalhadores. Como os metalúrgicos alemães têm um peso bastante importante na economia do País e também influenciam muito as demais categorias, o governo e os patrões vão tentar segurar ao máximo o reajuste para evitar uma reação em cadeia em greves de outros setores.

Estas greves na Alemanha estão se intensificando devido ao agravamento da crise financeira em toda a Europa e no mundo. A classe operária alemã, a mais importante da zona do Euro, ao se levantar pode colocar em movimento toda a classe operária europeia e sacudir as bases, já extremamente fragilizadas, do capitalismo no continente.


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