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300715 sadcPrensa Latina - A busca por soluções duradouras aos desafios e à consolidação da paz caracterizam um processo contínuo que constitui tema prioritário para os países do cone sul africano.


Durante os dias 20 e 21 de julho celebrou-se em Pretória a 17 Reunião do Comitê Ministerial do Órgão de Cooperação Política, Defesa e Segurança da Comunidade de Desenvolvimento de África Austral (SADC).

Um encontro que debateu com força "assuntos próximos a nossas respectivas nações e como afetam a nossa região", disse a ministra sul-africana de Relações Internacionais e Cooperação, Maite Nkoana-Mashabane, ao encerrar o evento.

Entre os progressos que se assinalam está a situação na República Democrática do Congo (RDC), onde um emaranhado de motivos dá forma a um complexo conflito que se desenvolve na base da luta pelo poder político e econômico.

Mas, sobretudo, "em torno dos recursos existentes em uma das zonas do planeta com mais riquezas naturais", adverte um artigo publicado na internet.

Alguns analistas definem que a violência na RDC tem sido uma guerra de recursos, uma disputa pelo controle da região leste, rica em jazidas de ouro, diamantes, cobre, cobalto, cassiterita e coltan, e bosques de excelente madeira.

Ainda que não constituam a causa que deu origem a essa violência, tais riquezas alimentaram o conflito em grande parte desde o poder colonial de finais do século XIX até os principais grupos armados e seus aliados regionais que se enfrentam pelo poder político.

A RDC integra a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral desde 1997 sob o mandato de Laurent Kabila, pai do atual presidente (Joseph Kabila).

A 24 de fevereiro de 2013, assinou-se em Addis Abeba, Etiópia, um acordo entre Estados da região dos Grandes Lagos, chamado Marco para a paz, a segurança e a cooperação na RDC e a região dos Grandes Lagos.

O objetivo era fortalecer as instituições democráticas, introduzir medidas favoráveis à construção do Estado congolês, a consolidação do desenvolvimento sustentável e evitar os ciclos de violência no país.

Outros focos de atenção da SADC que mostram avanços são o Reino do Lesoto e a República do Madagascar, precisou a chanceler sul-africana.

A reunião do Ã"rgão de Cooperação Política revisou igualmente os planos estratégicos e como melhorar os sistemas de alerta logo para que sejam eficazes e eficientes.

Também se falou sobre a necessidade de desenvolver uma estratégia integral de luta contra o terrorismo à luz de alguns dos desafios de segurança emergentes enfrentados pelo continente e pelo mundo.

E ademais, confirmou-se que a África do Sul será a sede dos exercícios militares da SADC, denominados Amani África II, antes do fim do ano.

De igual forma coincidiu-se que existe uma paisagem de segurança variável nesta zona geográfica, devido a novas ameaças à estabilidade propostas pelo desenvolvimento desigual, riscos pelos desastres naturais e migrações, entre outros, apontou a ministra.

O expressado por Nkoana-Mashabane tem sua explicação, no parecer desta repórter, porque os movimentos migratórios internacionais na África tornaram-se mais complexos em anos recentes e são cada vez mais mistos.

Investigações da Organização Internacional de Migrações (OIM) asseguram que todos os anos 20 mil pessoas se deslocam para o sul do leste e do chifre da África, ainda que muitos não procurem a África do Sul como destino final.

Um dos acordos da 17 Reunião do Comitê Ministerial foi celebrar uma reunião com caráter extraordinário que se centre nesses desafios emergentes, adiantou a responsável.

O Ã"rgão de Cooperação Política, Defesa e Segurança é presidido atualmente pela África do Sul. Seu funcionamento é essencial não só para os objetivos que encerra seu nome como também para os esforços dirigidos à integração e ao desenvolvimento regional.

De acordo com o que se debateu aqui, os relatórios desta reunião servirão para conformar o reporte final que se levará em agosto à Cúpula da SADC em Botsuana, onde se encontra a sede do organismo.

A Southern African Development Community foi fundada em 1979 durante uma Conferência de chefes de Estado e de Governo realizada em Arusha, Tanzânia, e seu tratado vigente foi assinado a 17 de agosto de 1992.

África do Sul, Angola, Botsuana, Lesoto, Madagascar, Malaui, Mauricio, Moçambique, Namíbia, República Democrática do Congo, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbábue são seus membros.


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