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070215 kkeGrécia - Resistir - No momento em que as discussões e reuniões do novo governo SYRIZA-ANEL desenrolam-se a nível internacional, antes do início das negociações oficiais com os "parceiros e prestamistas europeus", está a ser promovida por certas forças no exterior uma "campanha de solidariedade com o povo grego e o governo de esquerda".


Entretanto, se alguém examinasse as condições reais e os factos de um modo objectivo perceberia que o que está no centro das negociações é o seguinte: como é que o povo continuará a pagar o alto preço pela dívida que ele não criou; como é que a competitividade dos grupos de negócios será reforçada; como prosseguirão as "reformas" (as quais, como enfatizou o primeiro-ministro Tsipras durante a sua reunião com o presidente francês Hollande em 4/Fev, são objectivos do governo, ninguém está a impor-lhes); e quão prontamente o dinheiro será assegurado para a recuperação do capital.

Relembramos que a coligação governamental SYRIZA-ANEL deixou claro que haverá um novo programa, em acordo com os prestamistas; que todos os compromissos para com os "predadores dos mercados" serão observados, o que significa que o povo pagará pelos empréstimos; que isto trabalhará para a salvação do "nosso lar europeu comum", isto é, a UE, a qual é uma união imperialista. Este governo honrará suas "obrigações" para com a NATO. E um exemplo característico de tudo isto é que o novo governo votou a favor das sanções da UE contra a Rússia, as mesmas sanções que o governo anterior também votara a favor. Além disso, o governo também assegurou a Israel que a cooperação da Grécia continuará.

Quando o SYRIZA e seus aliados no exterior falam acerca do "fim da austeridade", na realidade estão a falar acerca do apoio ao capital e da continuação de uma "vida frugal" para o povo, algo que o novo ministro das Finanças Y. Varoufakis considerou ser necessário. Os trabalhadores continuarão a viver na pobreza, com direitos e necessidades degradadas, mesmo se as escassas medidas para gerir a pobreza extrema, as quais foram prometidas pelo governo de coligação SYRIZA-ANEL, forem implementadas.

Os trabalhadores de outros países em caso algum devem tornar-se apoiantes de negociações que são alheias aos interesses dos trabalhadores gregos. Isto é uma campanha que está a ser orquestrada pelo "Partido de Esquerda Europeu" e outros destroços da luta de classe, como o PC dos EUA. Os trabalhadores em outros países devem posicionar-se em solidariedade com o movimento popular e trabalhista com orientação de classe, o qual está clamar a que os trabalhadores e extractos populares lutem para recuperar todas as perdas que sofreram durante o período da crise, a salvaguardar seus direitos actuais e a satisfação das suas necessidades e para criar as pré-condições para uma mudança da classe que está no poder.
06/Fevereiro/2015

Partido Comunista Grego, Secção de Relações Internacionais do CC


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