A pesquisa oficial, realizada com menores entre 14 e 15 anos, estabeleceu que 25% estiveram sujeitos a fortes pressões emocionais, com frequência nas mãos dos pais ou outros parentes e uma parte deles reportou maus tratos físicos e agressão sexual.

A representante especial da ONU sobre violência contra a infância, Marta Santos, disse, em coletiva de imprensa, que muitos dos entrevistados guardaram silêncio ou tiveram dificuldade em relatar a situação atravessada, o que na sua opinião perpetua o ciclo na geração seguinte.

Ela informou que da mesma forma que o Camboja, o governo do Laos leva a cabo um plano de ação para enfrentar este fenômeno que afeta mulheres e a infância, com a finalidade de melhorar sua proteção recorrendo a programas de educação preventiva e leis.

Marta, encarregada de pesquisas globais sobre abusos em famílias e escolas, comentou que ainda há um longo caminho a percorrer em todo o mundo para garantir os direitos sociais dessa parte da população e associar aos sistemas de justiça.