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rami hamdallahPalestina - Vermelho - Governo israelense criticou o anúncio dos Estados Unidos sobre o reconhecimento do governo interino palestino e disse que responsabilizará a Autoridade Palestina por "terrorismo". O novo gabinete realizou a sua primeira reunião na terça-feira (3), em Ramallah – sede administrativa da Autoridade Palestina – e na Faixa de Gaza, finalizando sete anos de ruptura política entre os territórios e as suas lideranças.


O primeiro-ministro palestino Rami Hamdallah anunciou que a reconstrução da Faixa de Gaza, depois do fim do bloqueio imposto por Israel, é uma das prioridades do novo governo de unidade nacional, que prestou juramento nesta segunda-feira (2).

Fontes oficiais citadas pelo Centro Palestino de Informações disseram que os quatro ministros de Gaza nomeados para o gabinete interino participaram da reunião através de videoconferência, já que as autoridades israelenses recusaram seus pedidos para viajar à Cisjordânia.

Mousa Abu Marzouk, membro do birô político do Hamas – movimento e partido islâmico que ficou à frente do governo de Gaza nestes sete anos –, disse que o sucesso do governo de unidade é uma tarefa nacional por excelência, e descreveu a rejeição israelense, desde a assinatura de um novo acordo de reconciliação, em abril, como a reação esperada.

Ainda na segunda, os Estados Unidos, que têm se apresentado como mediador das negociações entre israelenses e palestinos, disseram que apoiariam o novo governo de unidade sob a condição de que o Hamas aceitasse todos os acordos já assinados, renunciasse à violência e reconhecesse Israel. Ainda assim, o Departamento de Estado norte-americano afirmou que seguirá "seguindo de perto" a questão.

O governo interino da Palestina, formado por tecnocratas, deve preparar o terreno para a realização de eleições gerais e para a reativação do Conselho Palestino Legislativo, órgão parlamentar da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), segundo o Acordo de Doha assinado ainda em 2012 e reafirmado pelo Acordo de Gaza, de abril deste ano.

Ministros israelenses chegaram a afirmar que os Estados Unidos foram "ingênuos" ao reconhecer o novo governo palestino e que estavam "decepcionados" com seu principal aliado, reafirmando sua desclassificação do Hamas enquanto "organização terrorista".

Diversas outras tentativas de reconciliação já foram diretamente prejudicadas por Israel, mas ainda não tinham chego a este ponto, o que tem se refletido na percepção positiva sobre o processo entre os palestinos, de acordo com recentes pesquisas de opinião realizadas por meios nacionais.


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