Uniram-se aos manifestantes centenas de integrantes das milícias populares que enfrentam às forças regulares e os comandos da Guarda Nacional, em mais de um mês de confrontos armados pela operação de castigo lançada por Kiev.
O recém nomeado presidente do Conselho Supremo (parlamento) da República Popular de Donetsk, Denis Pushilin, e o premiê alternativo Alexander Borodai agradeceram aos moradores o apoio ao novo governo e a defesa do território.
Igualmente até a praça Lenin chegaram caminhões Kamaz com integrantes dos batalhões de autodefesas Vostok, reportou a agência ITAR-TASS.
Os combatentes honraram com um minuto de silêncio e disparos de metralhadoras aos combatentes mortos nos últimos dias.
Um grupo de manifestantes e representantes das brigadas de autodefesa transladaram-se para os arredores da residência do oligarca Rinat Ajmetov, em um motim de rejeição por seu aberto apoio à junta e na contramão da nova entidade de governo popular.
Em Kiev, o titular da Comissão Central Eleitoral Mijail Ojendovski informou neste domingo que mais de três mil mesas eleitorais não abriram nas regiões do sudeste do país.
A respeito, o autodesignado presidente interino Alexander Turchinov assegurou em roda de imprensa que a complexidade de realização das eleições presidenciais em Donetsk e em Lugansk não influirá no resultado geral.
De acordo com o padrão oficial, mais de 34.387.000 ucranianos têm direito ao sufrágio. O organismo apropriado imprimiu 34.693.986 cédulas para a votação do presidente e a eleição de prefeito em sete cidades.