Embora o nome seja o pseudónimo do líder da revoluçom russa de 1917, o Estado entende que socialmente é apercebido como um sobrenome polo que obriga os estrangeiros que pretendem nacionalizar-se a procurarem um novo nome.
O argumento da Procuradoria, absurdo e plenamente político, aponta que os que se chamarem Lenine deverám substituir o nome no registo por 'outro ajustado a direito', entendendo que a alcunha do líder bolchevique infringe as normas do Registo Civil.
'Segundo a doutrina reiterada da Direçom Geral dos Registos e do Notariado, estám proibidos os nomes que fagam confusa a identificaçom das pessoas', apontam, como por exemplo, 'quando um nome poda ser confundido com um apelido'. Neste caso o argumento é ridículo pois, na verdade, Lenine nom era o nome de Vladimir Illich Ulianov, mas a alcunha.
Porém –eis o absurdo maior– a procuradoria entende que nom é um apelido, mas mostra uma inusitada capacidade para interpretar o sentir popular ou, por outras palavras, a ignorância do povo, entendendo que os cidadaos do Estado espanhol desconhecem esta questom.
Eis o conceito da democracia no Estado espanhol.
Precedentes:
Já na Galiza, um casal de Lugo tentou nos anos trinta do século XX inscrever um filho como Lenine e umha filha como Igualdade, sendo a proposta desestimada.
Com informaçons de Público.