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261112 cup2Paísos Cataláns - Diário Liberdade - A convocatória extraordinária realizada pola direita catalanista governante no Principat de Catalunya trouxo um resultado contraditório, mantendo-se a maioria pró-soberania catalá.


O movimento popular catalám leva três representantes ao Parlamento autonómico, através das Candidaturas de Unidade Popular (CUP), que se apresentavam pola primeira vez a umhas eleiçons no Principat de Catalunya. O programa abertamente anticapitalista e ao serviço da maioria social foi apoiado por umhas 126.000 pessoas e 3,48% de votantes.

De modo realista, o candidato nº1 por Barcelona, David Fernández, sublinhou na conferência de imprensa na noite eleitoral que a oposiçom às políticas maioritárias aplicadas polo governo continuará a ter na rua o principal cenário, em referência aos protestos maciços dos últimos meses, apesar do acesso das CUP ao Parlamento.

Fernández descartou qualquer aliança no interior do Parlamento e garantiu que as três representantes da esquerda independentista serám o "cavalo de troia" das classes populares no Parlamento do Principat.

A força governante e convocante, Convergència i Unió, nom só nom reforçou a sua maioria, objetivo declarado durante a campanha, como perdeu 12 cadeiras, passando de 62 a 50. Mantém a sua maioria simples, mas nom tem a maioria absoluta a que aspirava, o que deixa no ar a convocatória de um referendo anunciada nos últimos meses e supom um voto de protesto contra as suas políticas ultra-neoliberais de cortes sociais e agressons laborais à maioria social.

251112 cupA principal novidade entre os principais partidos institucionais situa-se na segunda força parlamentar, que a partir de agora é a social-democrata e independentista Esquerra Republicana de Catalunya (ERC), que passou de 10 para 21 deputados e deputadas, mandando para o terceiro posto o PSC, que perdeu 8 representantes (de 28 para 20).

O espanholismo mais radical, ainda sendo claramente minoritário, conseguiu aumentar o número de cadeiras no novo parlamento. O PP passa de 18 para 19 e Ciutadans triplicou, passando de 3 para 9.

Solidaritat Catalana (SI) confirma a queda das forças da direita catalanista. Com um programa independentista e de direita, fica fora do parlamento, ao perder os 4 deputados com que contava.

No ámbito da esquerda reformista e autointitulada "federalista", a filial catalá de Izquierda Unida (EUiA) tem um resultado histórico, aumentando de 10 para 13 representantes. Apesar do seu apoio formal ao chamado "direito a decidir", os seus companheiros de IU em Madrid já expressárom a sua esperança numha parálise que os resultados poderiam trazer aos recentes planos soberanistas de CiU.

Fica em maos de CiU decidir se orienta o seu governo com critérios preferentemente de classe, em cujo caso optaria pola aliança com a outra ala da grande burguesia atuante na Catalunha, representada polo espanholista Partido Popular, ou se opta por um acordo nacional com a social-democrata ERC, que tivo um importante incremento com um programa abertamente independentista. Entre um e outro, situa-se o PSC, marca do PSOE na Catalunha, que poderia ser a terceira via, atualmente em maos da tendência mais pró-espanhola no interior do partido. Dessa decisom dependerá que poda chegar a se verificar o anunciado referendo de autodeterminaçom na legislatura que agora começa ou se fica arrumado sem data...


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