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270912 charutoEstado espanhol - Opera Mundi - "Essa imensa maioria está trabalhando, fazendo o que pode e dando o melhor de si", disse o chefe de governo


Em Nova York para a Assembleia Geral da ONU, o chefe do governo espanhol, Mariano Rajoy, cumprimentou nesta quarta-feira (26/09) a "maioria que não têm se manifestado apesar da crise econômica e do duro ajuste do governo", um dia depois dos incidentes registrados em uma manifestação em Madri. Manifestantes permanecem em Madri pedindo a queda do governo e a libertação dos presos em protestos ontem (25/09).

"Trata-se da imensa maioria dos 47 milhões de pessoas que vive na Espanha (...). Essa imensa maioria dos espanhóis está trabalhando, fazendo o que pode e dando o melhor de si", disse Rajoy em uma conferência no Conselho das Américas. O chefe de governo pediu aos espanhóis para que não se "deixassem levar pelo comportamento de alguns cidadãos".

O movimento social dos "indignados", contrário aos cortes do governo em saúde, educação ou auxílio-desemprego, voltou a sair às ruas nesta terça-feira em Madri com a intenção de cercar o Congresso dos Deputados, em um protesto que culminou em violência policial.

Ao todo, 64 pessoas ficaram feridas e 35 foram presas. A oposição classificou de "excessiva" a ação policial, mas o governo defendeu a atuação das forças de segurança.

Crise econômica

Em sua apresentação em Nova York, Rajoy disse que tem uma "estratégia econômica clara, sólida, estabilidade parlamentar e mais de três (anos) para realizar com determinação as reformas necessárias", afirmou. "Sabemos o que temos que fazer."

O governo conservador apresentará na quinta-feira (27/09) seu orçamento para 2013 e um novo plano de reformas. Especula-se que um resgate está no horizonte. "As atuais circunstâncias são difíceis, mas não nos distraem de nossas responsabilidades. Superaremos esta crise como superamos outras no passado", afirmou Rajoy, que não fez nenhum tipo de referência a um possível pedido de resgate.

Madri, que já obteve uma promessa de empréstimo de seus sócios europeus de até 100 bilhões de euros para sanear seu bancos, precisa reduzir seu déficit público a 2,8% do PIB em 2014, frente a 8,9% em 2011.


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