Delegações da República Islâmica e do Grupo 5+1, integrado por estados Unidos, Rússia, França, China e o Reino Unido, mais Alemanha, parecem estar à beira de atingir um entendimento sobre supostas intenções de Teerã de fabricar armas de destruição em massa. A República Islâmica refuta as alegações e alega que as armas atômicas são contrárias ao Islã, a religião do Estado e sua fabricação ou armazenamento estão proibidos de maneira expressa por um decreto religioso o Líder Supremo, ayatolá Alí Jamenei, cuja palavra é lei.
Devemos evitar que Irã desenvolva a arma mais poderosa que existe no mundo e encher as reservas do terrorismo, diz o texto israelense, difundido pelo escritório do premiê Benjamin Netanyahu.
Nesse sentido agrega que "tão cedo se levantem as sancione dezenas de centenas de milhões de dólares vão impulsionar a economia de Irã, que é mais perigoso que estado Islâmico", o movimento que controla zonas em Síria e Iraque, mas nunca tem atuado em Israel.
Israel é o único país do Meio Oriente que possui um arsenal atômico, estimado dentre 200 e 400 ojivas nucleares, cuja existência não admite nem nega, e constitui o principal obstáculo para a criação de uma área livre de armas nucleares no Levante.
A existência dessas armas de destruição em massa foi revelada em 1986 por Mordechai Vanunu, um técnico que trabalhou na central nuclear do deserto do Negev que fugiu a ocidente e foi sequestrado pelos serviços especiais de Tel Aviv.
Vanunu, que se faz chamar John Crossman depois de sua conversão ao cristianismo, revelou a existência da capacidade nuclear israelense por razões de consciência.