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160615 dousRússia - PCO - O golpe imperialista na Ucrânia foi dirigido contra a Rússia. Mais de um ano depois, os EUA tiveram que recuar e começar a retomar as relações com os russos.


No dia 12 de maio, o chefe da diplomacia dos EUA, John Kerry, visitou a cidade de Sochi, na Rússia, para se reunir com membros do governo russo, inclusive o próprio presidente, Vladimir Putin. Foi a primeira visita do tipo desde o início da ofensiva norte-americana contra a Rússia iniciada com o golpe na Ucrânia, em fevereiro do ano passado.

Desde a queda do presidente ucraniano Viktor Yanukovich com o golpe impulsionado pelo imperialismo, os EUA aumentaram a pressão contra o presidente da Rússia, Vladimir Putin. Apesar de sempre tentar uma conciliação com o imperialismo, de forma defensiva, Putin foi forçado a anexar a Crimeia, para não perder a importante base naval da região, que dá acesso ao Mar Negro.

A anexação da Crimeia foi o pretexto do imperialismo para impor sanções contra a Rússia, arrastando junto os hesitantes aliados europeus, que sofreram com as sanções impostas pela Rússia em resposta. Os EUA queriam isolar a Rússia, minar sua economia e destruir o rublo (moeda russa).

Um ano depois, o resultado não foi o esperado, isolar a Rússia não foi efetivo como a Casa Branca esperava, e John Kerry foi enviado para retomar as relações com a Rússia. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, declarou que não via a visita como um "reinício". Segundo ele, trata-se apenas de uma retomada da "normalidade".

Mas a visita de Kerry revelou também a derrota de uma política e o recuo da administração do presidente Barack Obama. O ideal teria sido a própria derrubada de Putin, mas o que caiu foi a economia da Ucrânia, destruída pela aventura imperialista. A política imperialista, dessa vez, fracassou.

Os EUA tiveram que se sentar na mesa para negociar. Enquanto isso, uma iniciativa golpista em outro País próximo da Rússia já está em curso. Na Macedônia, o governo é ameaçado com protestos de rua impulsionados, mais uma vez, pelo imperialismo. Como no Brasil, no entanto, protestos contra o golpe também tomaram as ruas.


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