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caixoespalestimosPalestina - Opera Mundi - Dados da ONU revelam que 'aumento dramático de fatalidades' aconteceu após operação 'Margem Protetora'; detenções e violência com colonos também subiu.


Foto: Protesto realizado em Ramallah, na Cisjordânia simula caixões das vítimas palestinas no confronto de julho passado. Por EFE.

Israel matou mais civis palestinos em 2014 do que em qualquer outro ano desde que a ocupação da Cisjordânia e da Faixa de Gaza começou em 1967, revelou um relatório da ONU (Organização das Nações Unidas) nesta sexta-feira (27/03).

Intitulado "Vidas Fragmentadas", o documento atesta que a atuação israelense na Faixa de Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental resultou na morte de 2.314 palestinos e 17.125 feridos no ano passado, aponta o Ocha (Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários).

Os dados contrastam com as 39 mortes e 3.964 feridos palestinos que a agência contabilizou em 2013. Para as Nações Unidas, a operação "Margem Protetora" - que aconteceu entre julho e agosto passado em Gaza - foi a grande responsável pelo aumento dramático de fatalidades.

Durante 50 dias, a ofensiva tirou a vida de 2.220 habitantes do enclave palestinos, dos quais 1.492 eram civis, 605 eram militantes do grupo islamita Hamas e outros 123 não foram identificados. Do lado israelense, morreram 71 pessoas - militares, em sua maioria. No auge do conflito, mais de 11 mil pessoas ficaram feridas e cerca de 500 mil foram deslocadas internamente.

Para além de Gaza, houve também um aumento acentuado em mortes na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, onde 58 palestinos foram mortos e 6.028, feridos - o maior número de mortes em incidentes envolvendo as forças de Israel desde 2007 e o maior número de lesões desde 2005.

A maioria dos incidentes ocorreu na segunda metade do ano, após o sequestro e assassinato de Mohammed Abu Jedei, o que levou a tumultos e protestos diários em Jerusalém Oriental. O palestino de 16 anos de idade foi sequestrado e queimado vivo em julho, após o rapto e assassinato de três adolescentes israelenses no mês anterior.

O relatório ainda nota um aumento considerável no uso das forças armadas israelenses de munição letal, que respondeu por quase todas as mortes e 18% das lesões. A respeito de prisões, o número de palestinos mantidos em detenções administrativas israelenses subiu 24% em 2014, mas diminuiu em se tratando de crianças.

Incidentes de violência de colonos contra palestinos aumentaram. Por outro lado, ataques palestinos contra civis e forças de segurança israelenses também se elevaram em 2014, resultando na morte de 12 pessoas.


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