A proposta, na qual já trabalha o Congresso, inclui a entrega de 25 milhões de dólares para "melhorar as capacidades operativas" com o objetivo de combater "tanto ao Governo sírio como aos grupos extremistas", indicou um comunicado do departamento de Estado.
Acrescentou que a partida incluirá fundos em matéria de segurança digital e para "promover e facilitar ferramentas que sirvam a jornalistas, ativistas e membros da sociedade civil para estabelecer redes de comunicação e intercâmbio de informação", ações enquadradas na Guerra não Convencional que a Casa Branca desenvolve com vistas a desacreditar às autoridades de Damasco.
Com esta soma, Washington terá empregado para perto de 400 milhões de dólares para respaldar à oposição do governo de Bachar Assad desde o início da crise, em março de 2011, explicou nesta sexta-feira o secretário de Estado anexo, Tony Blinken, durante um evento para recordar o quarto aniversário do conflito que tem cobrado a vida de para perto de 200 mil pessoas, segundo cifras da ONU.
No início de 2014, o Congresso estadunidense aprovou em segredo o envio de armas e ajuda financeira aos grupos armados que pretendem derrocar pela força o governo sírio.
A assistência incluiu vários tipos de foguetes antitanques, munições de infantaria e outros abastecimentos indispensáveis para as ações dos chamados "setores moderados" dentro dos grupos subversivos do país árabe.
Em fevereiro, o presidente Barack Obama pediu formalmente ao Congresso autorização para combater ao Estado Islâmico (EI), ente fundamentalista que mantém sob controle territórios de Síria e Iraque.
O pedido militar de Obama é visto em Damasco como uma tentativa ilegal de intervenção nos assuntos internos do país, e as autoridades sírias ratificaram que qualquer ação, prolongada ou não, será inaceitável e terá uma resposta imediata.
Estados Unidos deve trabalhar para erradicar o terrorismo e não impulsionar operações inúteis que fortalecem a escalada violenta que põe em perigo o futuro de Síria, afirmou o vice-chanceler desse país Faisal Mekdiad.
Washington deve entender que o mundo tem mudado e que nenhum país tolera violações a sua soberania, destacou Mekdiad à rede multinacional de notícias TeleSul.