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curdasCurdistám - Diário Liberdade - O comunicado oficial das Unidades de Proteçom do Povo e das Unidades de Proteçom das Mulheres chegou na noite da segunda-feira 26 de janeiro, mas durante toda a jornada diferentes meios antecipavam a notícia: após 4 meses de confrontos, as milícias populares curdas vencérom o Estado Islâmico (ISIS) e recuperárom definitivamente Kobane, cidade de Rojava no Curdistám sírio fronteiriço com a Turquia.


Já na manhã da segunda-feira a agência de informaçom curda Firatnews e o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) recolhiam as declaraçons nas que o vice-ministro de Assuntos Exteriores do Governo Autónomo de Kobane, Idris Nuaman, anunciava a iminente vitória das milícias. Também o copresidente do PYD, principal partido dos curdos de Rojava, Saleh Muslim, celebrava a libertaçom de Kobane quando ainda se estavam a viver os últimos confrontos no leste da cidade. Após ter sido emitido o comunicado das milícias populares, derom começo as celebraçons nas ruas, especialmente em Diyarkbakir, capital histórica do Curdistám turco, mas também em cidades como Urfa, Mardin, Cizre, Istambul ou Ankara. Por sua parte, Polat Can, um dos porta-vozes das Unidades de Proteçom do Povo de Kobane, parabenizou em Twitter "a toda a humanidade, ao Curdistám e ao povo de Kobane por esta libertaçom".

A libertaçom de Kobane acontece após 134 dias de resistência ao cerco estabelecido na cidade polas tropas do Estado Islâmico, que chegou a controlar mais da metade do território, provocou milheiros de deslocados/as e até 1.600 mortos/as, dos quais se estima que um milhar corresponderiam a combatentes jihadistas. Mas desde inícios do ano vinham sucedendo-se os avanços das milícias curdas em combate, e na passada semana percorreu as redes sociais umha imagem mais que simbólica: a bandeira do Curdistám ondeando sobre um dos outeiros do bairro de Kani Kordane onde, desde setembro, ondeava a bandeira preta do ISIS. A tomada do bairro, último reduto islamista em Kobane, foi o golpe definitivo para a recuperaçom da cidade.

Mesmo assim, há ainda 400 aldeias em mãos do Estado Islâmico, e segundo fontes das milícias curdas, os jihadistas teriam fugido para a Turquia deixando atrás de si minas terrestres e carros-bomba. De facto, a Turquia tem sido repetidamente acusada de apoiar grupos islamistas no Iraque e na Síria, reprimir refugiados, impedir ajuda humanitária e facilitar armamento e combatentes com destino a Kobane, polo que o ISIS espera receber proteçom do exército turco. Por tudo isto, as milícias populares continuam a proteger a cidade e nom baixarám a guarda até vencer completamente o Estado Islâmico. 


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