A mudança de rumo desse agrupamento, com presença na província síria de Daraa, sul do país, poderia provocar o colapso de outros grupos terroristas que agem nessa área e supõe um perigo para a Jordânia e Israel, destaca a emissora libanesa de televisão. Cerca de 45 quilômetros de fronteira entre a Síria e Israel agora estão sob o controle do EI, adverte.
Segundo a Al Manar, o incidente mostra "a falsidade das afirmações ocidentais sobre a existência de supostos grupos rebeldes moderados na Síria".
O jornal israelense Haaretz assinalou que além das Shuhada Al Yarmuk, as brigadas Abu Mohammed al Tilawi e Bayt al Maqdis juraram lealdade ao grupo terrorista e ao seu autoproclamado Califa, Abu Bakr al Baghdadi.
Em reiteradas ocasiões, o governo de Damasco tem denunciado o apoio dos Estados Unidos e seus aliados europeus e regionais aos numerosos grupos extremistas presentes na Síria.
Mais de 200 mil pessoas morreram e milhões foram obrigadas a abandonar seus lares desde o início do conflito, em março de 2011.