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kobaneCurdistám - Firat News - Cento e trinta indivíduos e instituições que assinam o apelo convocam uma mobilização global contra o Estado Islâmico – por Kobane e pela Humanidade –, no dia 1 de novembro de 2014.


Um apelo assinado por políticos, intelectuais, cientistas, filósofos, jornalistas, artistas, advogados e organizações de direitos humanos em todo o mundo convocou uma ação urgente em prol da cidade de Kobane, em Rojava, Curdistão ocidental, alvo do ataque das tropas do Estado Islâmico.

Cento e trinta indivíduos e instituições que assinam o documento apelaram também à organização de uma mobilização global contra o Estado Islâmico – por Kobane e pela Humanidade – em todos os países, no dia 1 de novembro de 2014.

O apelo por Kobane recorda que o EI desencadeou uma grande campanha militar em várias frentes contra a região curda de Kobane no norte da Síria, o terceiro assalto à cidade desde março de 2014, um ataque com forças superiores e com o objetivo de tomar Kobane, depois do fracasso das duas anteriores tentativas.

Sublinhando que a fronteira com a Turquia está a norte de Kobane e todos os outros lados estão rodeados por territórios controlados pelo EI, o apelo disse: "O EI aproximou-se das fronteiras de Kobane usando armas pesadas de fabrico norte-americano. Centenas de milhares de civis estão ameaçados pelos mais brutais ataques genocidas pelos terroristas do EI, contando apenas com a defesa das Unidades de Proteção Popular no Curdistão ocidental, a YPG e a YPJ, mas sem qualquer apoio internacional."

Por isso, acrescenta-se, uma mobilização global contra o Estado Islâmico – por Kobane – pela Humanidade é vital.

O apelo também afirma que a chamada coligação internacional para combater o Estado Islâmico não ajudou efetivamente a resistência curda, apesar de testemunhar o genocídio em curso contra Kobane, e não preencheu as suas obrigações internacionais. "Alguns dos países da coligação, principalmente a Turquia, estão entre os financiadores e fornecedores de armamento dos terroristas do EI no Iraque e na Síria", acrescentou.

O apelo sublinha que: "Se o mundo quer democracia no Médio Oriente, deveria apoiar a resistência curda em Kobane. A autonomia democrática em Rojava promete um futuro livre a todos os povos da Síria. Sob este ponto de vista, o "modelo de Rojava" – a posição laica, não-sectária, democrática em Rojava – é o modelo que põe em prática a unidade na diversidade."

Os signatários fazem um apelo à solidariedade mundial com Kobane, em manifestações de rua de apoio à resistência contra o EI.

Entre os signatários do apelo por Kobane estão Noam Chomsky (EUA); Adolfo Perez Esquivel, Prémio Nobel da Paz de 1980 (Argentina); Luisa Morgantini – ex-vice-presidente do Parlamento Europeu (Itália); Margaret Owen O.B.E, advogada de direitos humanos (Reino Unido); Michael Günter, Comissão Cívica EU Turquia – EUTCC (EUA); Peter Tatchell, Fundação Peter Tatchell (Reino Unido); Fabio Amato, representante do PRC e do Secretariado da Esquerda Europeia (Itália); Nora Cortinas, ativista de direitos humanos, cofundadora das Mães da Praça de Maio (Argentina); Maria Augusta Calle, Presidente da Comissão sobre a Soberania e Relações Internacionais da Assembleia Nacional (Equador).

Tradução Luis Leiria


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