"Gaza é um símbolo de firmeza e dignidade (...). Marcharemos unidos para protegê-la e nunca aceitaremos sua separação e a segregação de seus residentes", disse o chefe do gabinete.

O Fatah, componente maior da Organização para a Libertação de Palestiniana, e o movimento islamista Hamas estiveram separados durante sete anos, mas em abril passado assinaram um acordo de reconciliação e dois meses depois anunciaram a integração de um Governo de unidade nacional.

Israel reagiu com ira à reconciliação, demandou sem sucesso a dissolução do gabinete nacional e ao não o conseguir lançou uma agressão militar de 50 dias contra a Faixa de Gaza que custou a vida de mais de dois mil civis, em sua maioria mulheres e crianças, bem como deixou 11 mil feridos.

"O presidente (palestiniano, Mahmoud) Abbas encarregou-me de agradecer as pessoas da Faixa de Gaza por ter protegido a dignidade de nosso povo e ter feito germinar com seu sangue e sua firmeza a terra Palestina", disse.

A primeira reunião plenária do Governo unitário antecede em poucos dias à convocação no Cairo, a capital egípcia, de uma reunião mundial de doadores para a reconstrução de Gaza, cujo custo estimado é superior aos quatro bilhões de dólares.

Também segue à declaração do premiê sueco, Stefan Lofven, de que reconhecerá o Estado Palestino, passo que pode ser seguido por outros membros da União Europeia, o que opera a favor da intenção palestina de solicitar a participação como membro permanente da ONU.