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300914 pazVermelho - [Waldo Mendeluza] O multilateralismo e a paz mundial são recorrentes reclamações no debate de alto nível da Assembleia Geral das Nações Unidas, um fórum com mais de 130 líderes dos cinco continentes chegou nesta segunda-feira (29) em seu penúltimo dia.


Rússia, China, África do Sul, Cuba, Brasil, Vietnã, Argentina, Venezuela, Bolívia e Moçambique, entre outros, aqui defendem um cenário global longe das guerras de conquista, uma postura unilateral e ameaças, enquanto defendem as soluções coletivas.

"O uso da força não pode remover as causas do conflito", disse a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, no dia da abertura do debate geral da 69ª Sessão da Assembleia.

Enquanto isso, o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, disse no último sábado na plenária dos 193 membros da ONU que a comunidade internacional deve se perguntar como a Terra pode abrigar uma paz duradoura?

Em sua opinião, a resposta está no multilateralismo ou atividade conjunta para enfrentar a grande crise da humanidade, mediação e soluções justas.

Vimos na Faixa de Gaza, Síria, Ucrânia e do Iraque que o mundo está longe de ser um lugar seguro, o que demonstra a necessidade de esforços para a paz, disse ele.

Além disso, o Ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, chamado a partir do pódio do salão reformado da Assembleia Geral de construir uma ordem mundial sem guerras espaciais e pilhagem dos recursos naturais.

De acordo com o proprietário, a agressividade dos Estados Unidos e da Otan representa um risco de ingovernabilidade, em um planeta assolado pela pobreza, falta de oportunidades e riscos climáticos.

Onde aplicar as chamadas estratégias de guerra não convencionais refletidas nos EUA, o caos prevalecerá, a proliferação de grupos violentos e extremistas, e o rompimento de nações, culturas e religiões, que levantam sérios perigos para a paz e a segurança, advertiu.

Falando no debate, o presidente da Bolívia, Evo Morales, pediu para se dedicar os enormes recursos destinados a corrida belicista para resolver problemas urgentes da humanidade.

De acordo com várias fontes, os gastos militares excedem os 700 bilhões de dólares por ano, um número suficiente para tirar da pobreza, a fome, o analfabetismo, o desemprego e a falta de acesso à saúde e a educação milhões de pessoas.

Estes males devem ser refletidos na agenda de desenvolvimento sustentável pós-2015, que continuará as metas do milênio definidas há 14 anos para promover a inclusão e harmonia com a natureza.

A este respeito, o presidente Sul-Africano, Jacob Zuma, ressaltou a importância do trabalho coletivo para definir novas metas, para enfrentar e superar desafios.

Um tema recorrente nos discursos dos líderes foi o combate ao terrorismo, esta fortemente no cenário internacional pelas ações de grupos fundamentalistas como o Estado Islâmico (EI) no Iraque e na Síria, Boko Haram na Nigéria e al Shabaab na Somália.

É necessário erradicar as causas do flagelo, disse o ministro do Exterior russo, Sergei Lavrov, que criticou a decisão de Washington de bombardear posições de extremistas sunitas em território sírio, sem o consentimento de Damasco.

"Se quisermos combater o terrorismo, devemos promover a paz. Não lute contra o terrorismo batendo os tambores da guerra", disse por sua parte a presidente da Argentina, Cristina Fernández Kirchner.


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