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270914 acordoPalestina - PCO - Governo de unidade entre os dois partidos foi o que motivou os ataques de Israel contra a Faixa de Gaza.


Nesta quinta-feira, 25 de setembro, o Fatah e o Hamas entraram em um novo acordo. O Hamas apoiará o presidente da Autoridade Nacional palestina (ANP), Mahmud Abbas, em sua tentativa de fundar um Estado palestino. Abbas pertence ao Fatah, partido palestino que governa a Cisjordânia, enquanto o Hamas governa a Faixa de Gaza. Os dois partidos chegaram a um acordo para um governo de unidade meses antes da ofensiva israelense contra a Faixa de Gaza. Os ataques de Israel foram motivados justamente pelo acordo entre Hamas e Fatah para formar um governo de unidade.

Os israelenses acusam o Fatah de governar com terroristas, por causa desse acordo. Militarmente, Israel não conseguiu alcançar seus objetivos na Faixa de Gaza. Não conseguiu desmantelar o Hamas, nem sequer parar o lançamento de foguetes contra Israel, além de ter sofrido 66 baixas. Mesmo com o massacre de civis, com a morte de mais de 2.100 palestinos, os israelenses foram obrigados a ceder nas negociações de cessar-fogo.

Com o novo acordo, as fronteiras teriam que deixar de ser bloqueadas em volta de Gaza. O Fatah deverá fazer a segurança na Faixa de Gaza, além da vigilância das fronteiras. Ainda não se sabe como isso funcionará na prática. Quando o Fatah implementou a "segurança" na Cisjordânia em acordo com Israel, isso serviu para reprimir a resistência armada palestina. Na Faixa de Gaza, o Hamas obteve enorme popularidade liderando a resistência em julho e agosto e, principalmente, impondo as 66 baixas aos militares israelenses. Na Cisjordânia, enquanto isso, o suposto desenvolvimento prometido aos palestinos por abandonarem as armas nunca chegou, e a ocupação israelense continuou avançando, por meio dos assentamentos de colonos judeus.

Há uma tentativa de conter as massas por meio do Fatah, mas o Fatah, por sua vez, está sendo pressionado no sentido de uma radicalização, diante do fracasso de sua política na Cisjordânia e do exemplo da resistência do Hamas. Durante a resistência, os movimentos nacionalistas ganharam apoio das massas, que se radicalizaram.


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